Os preços não param de subir nos supermercados. Desde o início do ano de 2025, em apenas oito dias, os valores de um cabaz essencial de alimentos teve um aumento de quase 3€, de acordo com uma investigação da DECO PROteste.
A organização portuguesa de defesa do consumidor analisou um cabaz de 63 produtos composto por carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como peru, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo, manteiga, entre outros, num valor total de 239,14€.
Os resultados mostram então uma subida de 2,97€ neste cabaz a 8 de janeiro, quando comparando com os valores praticados no primeiro dia do ano. Mais: o mesmo cabaz está 5,53€ mais caro comparando com a última semana de 2024, e os valores são ainda mais drásticos se recuarmos até ao dia 23 de fevereiro de 2022, data que marca o início da guerra na Ucrânia, com uma diferença de 55,51€, o que corresponde a uma inflação de 30,23%.
Desde o arranque de 2025, o salmão foi o produto que mais aumentou, estando 2,45€ mais caro a 8 de janeiro do que no dia 1, seguido da perca do Nilo, peixe que aumentou 0,63€. Já fazendo uma comparação com o início do ano passado, produtos como o novilho para cozer tiveram um aumento de 21%, o que corresponde a um 1,79€ de diferença, e a dourada está 23% mais cara, com um aumento de 1,67€.
Espreite a comparação de outros produtos.
Dados cedidos pela DECO PROteste