Luís Filipe Vieira suspendeu as funções enquanto presidente do Sport Lisboa e Benfica. A notícia foi avançada na manhã desta sexta-feira, 9 de julho, à porta do tribunal pelo advogado do benfiquista, Magalhães e Silva.

"O Benfica está primeiro. Perante os eventos dos últimos dias, no âmbito da operação 'Cartão Vermelho', em que sou diretamente visado, e enquanto o inquérito em curso puder constituir um fator de perturbação, suspendo com efeitos imediatos o exercício das minhas funções como presidente do Benfica, bem como de todas as participadas do clube", foi o comunicado de Luís Filipe Vieira aos jornalistas, lido pelo seu advogado, tal como cita o jornal "Público".

Nas mesmas declarações, Luís Filipe Vieira, pela voz do seu advogado, apelou ainda a que todos os benfiquistas se "mantenham serenos na defesa do bom nome da grande instituição que é o Benfica".

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Aos jornalistas, Magalhães e Silva frisou ainda que esta decisão "não é uma renúncia", mas apenas "uma suspensão enquanto o exercício de funções pudesse prejudicar o inquérito que está em curso".

Luís Filipe Vieira vai ser ouvido na manhã desta quinta-feira, 9, pelo juiz Carlos Alexandre no Tribunal Central de Instrução Criminal. O presidente do Benfica encontrava-se nas instalações do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, em Moscavide, deste esta quarta-feira, 7,— dia em que foi detido juntamente com o filho, Tiago Vieira, o agente desportivo Bruno Macedo e o empresário José António dos Santos.

Segundo o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), o benfiquista é suspeito de "crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento de capitais", cita a "SIC Notícias". 

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