Como já tinha sido estipulado, o Presidente da República recebeu na manhã desta segunda-feira, 19 de outubro, a vacina da gripe. As câmaras registaram o momento em que Marcelo Rebelo de Sousa, em tronco nu, foi vacinado numa altura em que Portugal enfrenta uma nova subida de casos de infeção por COVID-19. Por isso, e por considerar a vacinação um ato fundamental, Marcelo quis dar o exemplo e consciencializar para a sua importância,
Em declarações à imprensa, referiu que Marta Temido, a ministra da Saúde, o "esclareceu" de que haverá vacinas suficientes para todos aqueles que, durante os próximos meses, queiram vacinar-se. "Até à primeira semana de dezembro, progressivamente, todos os que se queiram vacinar serão vacinados", referiu aos jornalistas que o acompanharam esta manhã.
E reforçou a importância da vacinação. "Os portugueses percebem como é importante participar e prevenir também aqui", referindo-se à gripe que, este ano, será vigiada com mais atenção devido ao surto da COVID-19 no País.
A vacina da gripe estará a partir desta segunda-feira, 19 de outubro, disponível para pessoas com 65 ou mais anos ou com doenças crónicas. Habitualmente, a campanha do Serviço Nacional de Saúde começa a 15 de outubro, mas este ano arrancou mais cedo (a 25 de setembro) devido ao surto do novo coronavírus.
Depois de se ter vacinado, Marcelo Rebelo de Sousa falou ainda sobre as várias reuniões que terá ao longo desta semana sobre a evolução da situação epidémica em Portugal. O objetivo de ouvir várias pessoas e instituições é, segundo o Presidente, saber como "veem o momento que o País vive" porque "todos temos a noção de que estamos no mesmo barco e não há uns que ganham e outros que perdem".
A primeira reunião será com Marta Temido, ministra da Saúde. Mas Marcelo Rebelo de Sousa vai receber ainda o atual e os ex-bastonários da Ordem dos Médicos, outros bastonários das áreas ligadas à saúde, ex-ministros da Saúde, sindicatos e confederações sindicais e patronais — bem como personalidades da área da economia para avaliar a evolução epidemiológica e analisar que medidas deverão ser tomadas.
Uma delas, a mais grave de todas, será o voltar a pôr Portugal em estado de emergência.