Com o arranque da segunda fase de vacinação marcado para abril, espera-se a ativação e disponibilização de postos de vacinação rápida para que as farmácias fiquem reservadas para os momentos em que os sistemas anteriores acusem limitações. Quem o diz é o vice-almirante Gouveia e Melo, coordenador da equipa de trabalho responsável por implementar o plano de vacinação contra a COVID-19 no País.
"No mês de abril vai haver uma necessidade de começar a meter esses postos de vacinação rápida em execução. É um desafio, mas é um desafio que, julgo, vamos superar todos. As autarquias, o Ministério da Saúde... está a ser tudo organizado para que, nesse momento, as coisas aconteçam da melhor forma e o mais célere possível", explicou Gouveia e Melo em entrevista à Agência Lusa, citado pelo jornal "Expresso".
Por considerar que, neste momento, "o processo de organização está bastante trabalhado e evoluído", o coordenador da equipa de trabalho diz-se seguro de que será possível pôr "estes postos de vacinação rápida a trabalhar". Mas ressalva que, para que isso aconteça, é importante que haja "vacinas para colocar a trabalhar."
"Não faz sentido abrir um posto que pode administrar 500 ou 600 vacinas num dia, e depois ter 50 vacinas para administrar", refere.
Além disso, o coordenador responsável pela implementação do plano de vacinação anunciou também o lançamento de uma nova plataforma eletrónica para que aqueles que desejem vacinar-se possam fazê-lo através de uma marcação online.
"Está em curso, e vai entrar em produção já em abril, um meio alternativo através de um website, em que as pessoas poderão ter a capacidade de se autoagendarem no processo de vacinação em determinados locais pré-definidos", explicou.
A segunda fase de vacinação contra a COVID-19, a começar em abril, vai abrangir todas as pessoas com mais de 65 anos que não tenham sido vacinadas antes; pessoas entre os 50 e os 64 anos de idade e com pelo menos uma patologia associada — como diabetes, obesidade ou doença renal.