O grupo Inditex, que detém lojas como a Zara, Bershka, Massimo Dutti ou Stradivarius, voltou a apostar em força em Portugal através de uma série de novas encomendas à Polopique. Falamos de uma empresa têxtil de Santo Tirso cuja parceria com a Inditex corresponde a uma fatia de 70% da sua faturação.

Especializada na produção de fibra e de peças de vestuário, a Polopique viu-se obrigada a apostar numa nova área de negócios assim que o novo coronavírus chegou a Portugal. Não descurando o segmento de moda por que viria a ficar conhecida, a empresa passou também a apostar na produção de batas e fardas hospitalares que, à base de algodão, são devidamente certificadas para até 20 lavagens.

"São artigos muito frescos, confortáveis e ficam mais baratos do que essas batas que se deitam todos os dias ao lixo", explica Luís Guimarães, CEO da empresa, ao "Diário de Notícias". Segunda revela, já terá tido pedidos do Canadá, França, Inglaterra, Bélgica e Alemanha.

Além das batas e fardas, a Polopique começou também a produzir máscaras e dispõe já de vários modelos certificados em laboratórios.

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Também para esse tipo de produto, há cada vez mais compradores e só para a Alemanha, diz Luís Guimarães, já tem contratos fechados no valor de "algumas dezenas de milhões de euros até ao final do ano". Tudo isto numa altura em que também já fechou contrato com uma das maiores empresas responsáveis pela distribuição de material farmacêutico em Portugal.

Mas ainda que a produção de material hospitalar esteja a ser um sucesso, os seus produtos de moda também estão a levar o grupo Inditex a reforçar o investimento.

"Já nos pediram para adiantarmos algumas entregas que tínhamos em stand-by e já pediram repetições", diz o CEO. Esta aposta no negócio tem que ver com a reabertura das várias lojas do grupo na Ásia e na Europa. O ritmo está a acelerar, garante, e por isso é necessário ter mãos para dar resposta à procura. E os novos produtos são as novas coleções, em algodão ou algodão com poliéster reciclado.

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