Desde pequenos que ouvimos os nossos pais, avós e professores dizer que temos de lavar constantemente as mãos para evitar doenças. Mas com a introdução dos desinfetantes líquidos, a limpeza das mãos ganhou uma nova dimensão.
O facto de terem criado esses desinfetantes em tamanho mini, para andar na carteira de um lado para o outro, fez com que quase todas as pessoas tenham um andem com um na mala — ou no bolso. Principalmente os pais com bebés e crianças pequenas.
Mas serão estes desinfetantes realmente eficazes? Nem todos. Segundo o Center for Disease Control and Prevention (CDC), para que o desinfetante seja mesmo capaz de limpar as bactérias, tem que ter no mínimo 60% de álcool. O que não acontece em alguns casos.
Além da questão das bactérias, o álcool nestes produtos é importante por outros motivos. Isto porque os desinfetantes sem álcool ou com pouca quantidade podem fazer com que as bactérias criem resistências.
Outra coisa a ter em atenção no momento de escolher o desinfetante de mãos é a existência de triclosano na sua composição. Falamos de um ingrediente sintético muitas vezes colocado nos produtos anti-bacterianos, mas que em doses elevadas pode estar associado à diminuição dos níveis das hormonas da tiróide e levar as bactérias a desenvolverem resistência a antibióticos.
Quando o desinfetante é o correto e é usado da forma certa, pode matar 99,9% das bactérias, fungos e viroses. Para isso, além de garantir que tem uma boa dose de álcool, deve espalhar-se em toda a mão e deixar secar bem.
Ainda que o desinfetante de mãos pareça ser o mais indicado para lavar as mãos, o CDC garante que não há nada como água e sabão, e que a lavagem das mãos deve ser feita com regularidade, sempre que possível. O desinfetante deve ser usado apenas quando não há água e sabão, como no carro, no supermercado, no cinema ou num concerto.