Acabou a requisição civil imposta pelo governo a 29 de abril no Zmar, mas para dar lugar a um novo acordo: 34 unidades do empreendimento da Zambujeira do Mar vão ser disponibilizadas para alojar moradores de Odemira caso a situação pandémica no município o justifique. O acordo inclui um pagamento diário de 100€ "pela cedência temporária de cada uma das unidades até 30 de junho, com possibilidade de ser prolongado", diz o protocolo assinado esta segunda-feira à noite, 31 de maio.

Zmar está insolvente mas não vai despedir trabalhadores. "O objetivo é retomar a atividade"
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As condições do acordo "aplicam-se a partir do primeiro dia da requisição temporária do Zmar", situação que gerou polémica quando o empreendimento foi ocupado por imigrantes que viviam em sem condições em Odemira. Mas "não tendo sido ocupadas instalações particulares, não existem demais pagamentos devidos", continua o protocolo citado pelo jornal "Público".

De acordo com o governo, a requisição com o Zmar tem que ver com o facto de o empreendimento turístico estar "insolvente" e "encerrado ao público". Assim, além de ser um local apto para acolher temporariamente trabalhadores agrícolas de Odemira "cujas condições de habitação dificultaram a resolução da crise sanitária", vai permitir dar ao Zmar uma "receita adicional que pode contribuir para a viabilização da referida sociedade e a manutenção de postos de trabalho".