Sabem o que é que eu dizia quando era pequenina? Que queria escrever livros, que queria viver num moinho e que queria adotar crianças para que todos tivessem direito a ter uma família.
Na altura, na escola, era uma nódoa a ginástica, e o eterno vício em chocolates não me melhorava a destreza física. Na verdade também era uma nódoa a Matemática ou a Fisico-Química, e essas coisas exatas que ainda hoje me aborrecem. Gostava de pessoas, disso gostava, e de livros, e fui-me apaixonando pelo teatro e pelas histórias de amor. Ainda hoje acredito que o amor é o antídoto para muitos problemas do mundo.
O tempo passou, hoje estou com 25 anos e há uma coisa que mudou: já não quero viver num moinho.