Se é uma pessoa preocupada com o cabelo e sempre de olho nas tendências, é bem possível que já se tenha deparado com o termo hair oiling pelo menos uma vez, algures pelo TikTok. “É o ato de massajar óleo no couro cabeludo e, de seguida, aplicá-lo até ao comprimento médio e às pontas. A prática utiliza uma mistura de óleos naturais, focando-se em recondicionar o cabelo e proporcionar benefícios de aromaterapia”, explica Kerry Yates, tricologista e fundadora da Colour Collective, à revista "First For Women".

Quer ter um cabelo perfeito? Cheio, com brilho e um aspeto invejável? Então troquemos isto por miúdos. 

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Que óleos devemos usar? 

Não há um único óleo específico que deva ser utilizado. Existem dezenas de óleos naturais diferentes que podem ajudar a tratar diferentes problemas capilares e do couro cabeludo, por isso, o hair oiling deve ser feito de forma personalizada de acordo com o seu tipo de cabelo. 

Para ajudar no crescimento, hidratação e nutrição, o óleo de rícino é um dos óleos mais conhecidos e utilizados, podendo até ser aplicado nas pestanas. Se, por outro lado, tem problemas com o frizz, o óleo de monoi, que também ajuda a reparar as pontas espigadas, pode ser uma boa opção. 

Para desembaraçar e dar brilho, o óleo de coco pode ser um bom aliado na sua rotina capilar. 

Quais são os benefícios do hair oiling? 

De acordo com a especialista, os benefícios da aplicação de óleos capilares são vastos, sendo que ajudam principalmente quem tem o couro cabeludo seco e as pontas danificadas. Esta técnica repõe os óleos naturais perdidos, de forma semelhante a como o uso de um creme hidratante atua na pele. 

A aplicação de óleos “melhora a flexibilidade do cabelo, o que, por sua vez, limita a fragilidade e a quebra”, explica Yates. O hair oiling ajuda ainda a combater a falta de brilho no cabelo, melhora a textura e facilita o desembaraçar. 

No que diz respeito ao couro cabeludo, a aplicação de óleos “ajuda a controlar a caspa”. 

Como fazer hair oiling 

Segundo a tricologista, quem tem cabelo encaracolado pode beneficiar mais da aplicação de óleos, visto que tende a ter um cabelo mais frágil e seco. “Este tipo de cabelo pode aplicar um óleo mais pesado desde o comprimento intermédio até às pontas. Para um cabelo super danificado, deve aplicar o óleo primeiro e depois cobrir com uma máscara intensiva. Quem tem cabelo de textura média e ondulado, deve ajustar a quantidade e a localização da aplicação do óleo, dependendo do nível de secura”, explica. 

Por outro lado, “quem tem o couro cabeludo oleoso ou cabelo fino deve evitar esta prática”. No entanto, se quiser aplicar óleo no cabelo deve “limitar a aplicação às pontas e aplicar uma quantidade leve de óleo ou uma máscara de hidratação profunda”. 

“Os consumidores tendem a usar [óleos capilares] em excesso, pensando que se um pouco é bom, muito deve ser melhor. Este raciocínio pode levar ao entupimento dos folículos, resultando em queda de cabelo”, conclui Kerry Yates.