A supermodelo brasileira Adriana Lima foi escolhida para ser a primeira embaixadora global do Mundial do futebol feminino, que vai acontecer entre 20 de julho e 20 de agosto, na Austrália e na Nova Zelândia. Esta decisão está a causar revolta nas redes sociais (e não só).

Nomeada pela FIFA, Adriana Lima, agora com 41 anos, foi vista como "um elo excelente". Para o presidente da Federação Internacional de Futebol, Gianni Infantino, a ex-modelo da Victoria's Secret "vive e respira futebol", o que também justifica esta escolha, assim como refere o "The Mirror".

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"Isto acabou de acontecer. A FIFA tornou uma modelo de lingerie na embaixadora do Mundial do futebol feminino. Em 2023", escreveu um utilizador, incrédulo, no Twitter. Falam também na sexualização dos desportos femininos e das mulheres atletas e dizem que, se Adriana Lima tivesse alguma consideração, teria rejeitado.

Criticam o desfecho também por a modelo nunca ter jogado futebol e, portanto, não ter uma ligação que seja suficiente para justificar o cargo. Ao assumir este papel no qual representa os adeptos da FIFA, a brasileira irá "desenvolver, promover e participar em várias iniciativas globais", assim como esclarece o "Público".

"Como uma verdadeira 'brasileira', o futebol está-me no sangue. É uma honra pertencer à família FIFA", escreveu, no Instagram, depois da divulgação da novidade. "Como fã, espero conectar da melhor forma esta família à vida deste lindo desporto: os fãs", concluiu.