Blaya decidiu responder aos que a criticam por divulgar nas redes sociais vídeos a dançar. A cantora e bailarina de 33 anos mostra-se magoada por ler comentários que visam a filha, Aura, de 3 anos. "Não compreendo como é que estamos em 2020 e as pessoas ainda se preocupam com um ser humano, seja homem ou mulher, estar a abanar o rabo", começa por dizer.
A cantora começa por explicar que só está a fazer este vídeo porque leu comentários que envolviam o nome da filha e diz que há muita gente que acha que apenas é conhecida por "abanar o rabo". E prossegue, relatando o seu percurso.
Veja o vídeo:
"Com 16 anos, saí de Ferreira do Alentejo por opção minha e fui para Sines viver com o meu primeiro namorado que é rapper ainda. Fiquei lá uns 4 anos, vim para Lisboa. Fiz muitas coisas mas sempre nível artístico. Tive de dançar em muitos sítios, fazer o meu dinheiro, fazer-me à vida e, aos 21, entrei em Buraka [Som Sistema]. Fiquei lá 8 anos", conta.
"Sempre trabalhei muito para fazer aquilo que eu quero"
Após o fim dos Buraka Som Sistema, a cantora começou uma carreira a solo. "Só para vos explicar que eu não apareci e comecei a mexer o rabo. Eu tenho 33 anos e sempre me esforcei muito, sempre trabalhei muito para fazer aquilo que eu quero e para ter aquilo que eu quero. Por isso, o que eu faço com o meu corpo, só eu tenho a ver com isso. O que eu quero fazer com a minha vida, só eu tenho a ver com isso. Não sejam maus", pede.
Visivelmente emocionada, Blaya diz que tudo o que tem é fruto do seu trabalho. "Mesmo que eu tivesse trabalhado uma vida inteira só a mexer o rabo, não interessa. Tenho a minha casa comprada, tenho o meu carro, sou feliz. Metam-se na vossa vida! Não é por as pessoas serem figuras públicas que podem dizer tudo. Eu sou uma das pessoas que trabalhei e trabalho muito", prossegue.
A cantora de 33 anos faz novamente um apelo para que não façam comentário sobre a filha e deixa uma mensagem de empoderamento. "Eu vou mexer o rabo, vou mexer o que eu quiser, às horas que eu quiser, quando eu quiser e para quem eu quiser! Nao me venham com comentários que incluam a minha filha. Se ela quiser mexer o rabo e trabalhar a mexer o rabo, se ela quiser um trabalho em que ela seja feliz, eu apoio. Independentemente do trabalho que for, se vocês forem bons e gostarem, nada mais importa.", finaliza.