Melinda e Bill Gates anunciaram no início desta semana que o casamento de 27 anos chegou ao fim. Apesar de ainda não serem conhecidos os detalhes da divisão da fortuna pelo casal, nem de quanto custará todo o processo da separação, pois os documentos são confidenciais, este deverá ser o divórcio mais caro de sempre, ultrapassando muitos outros processos mediáticos.
A fortuna do fundador da Microsoft está avaliada em 124 mil milhões de dólares (103 mil milhões de euros). Contudo, Bill e Melinda residem em Washington, Estados Unidos, onde a lei vigente diz que, em caso de divórcio, todos os bens adquiridos por qualquer uma das partes durante o casamento devem ser divididos de igual forma em caso de rutura, não havendo um acordo pré-nupcial.
Enquanto não são conhecidos mais detalhes sobre a divisão dos ativos dos dois representantes da The Bill and Melinda Gates Foundation, associação pela qual pretendem continuar a dar a cara e a trabalhar em conjunto, a MAGG mostra-se quais foram os cinco divórcios mais caros do mundo, até ao momento, de acordo com a revista "Forbes".
1º. Jeff Bezos e MacKenzie Scott
Jeff Bezos, antigo CEO da Amazon, e MacKenzie Scott protagonizaram a separação mais cara do mundo, em 2019. A fortuna do empresário, avaliada na altura em 179 mil milhões de dólares (mais de 151 mil milhões de euros) valeu a Scott uma parte de 59.9 mil milhões de dólares (o equivalente a 49 mil milhões de euros), aquando da separação de bens.
Tornou-se, assim, na terceira mulher mais rica do mundo, ficando apenas atrás de Alice Walton da Walmart, com um património avaliado em mais de 64 mil milhões de dólares (aproximadamente 52 mil milhões de euros), que ocupa a segunda posição. O primeiro lugar na lista é ocupado pela herdeira da L’Oréal, Françoise Bettencourt Meyers, com uma fortuna de mais de 65 mil milhões de dólares (o equivalente a mais de 53 mil milhões de euros).
2º. Bill e Sue Gross
Em segundo lugar na lista dos divórcios mais caros do mundo surge o de Bill e Sue Gross. Sue pediu o divórcio ao fundador do banco PIMCO em 2016 e, terminado o processo, a mulher saiu com 1,3 mil milhões de dólares (o equivalente a mais de mil milhões de euros).
No acordo entre o ex-casal também estava incluída uma casa em Laguna Beach, Califórnia, um quadro de Picasso de 1932, que Sue acabou por vender por mais de 28 milhões de euros. Mas há mais; a custódia dos três gatos que haviam adotado também esteve em causa, mas o empresário acabou por perder os animais.
3º. Harold Hamm e Sue Ann Arnall
O casamento de 26 anos de Harold Hamm e Sue Ann Arnall chegou ao fim em 2015, após vários processo judiciais entre o magnata do petróleo e a mulher. Sue chegou a acordo para ficar com cerca de 975 milhões de dólares (800 milhões de euros), chegando a depositar o cheque no banco.
Porém, Sue pensou melhor e decidiu que queria uma fatia maior da fortuna construída através da Continental Resources, empresa produtora de petróleo. Mas o veredito do juiz foi claro: a mulher já havia aceitado um primeiro acordo e não podia voltar com a sua palavra atrás depois de já ter assinado o cheque de 975 milhões de dólares.
4º. Steve e Elaine Wynn
O divórcio de Steve e Elaine Wynn, fundadores dos casinos Wynn Resorts, que aconteceu em 2010, rendeu à mulher 11 milhões de ações na empresa, avaliadas na altura em 795 milhões de dólares (o correspondente a mais de 650 milhões de euros). Já em 2018, Steve acabou por vender a sua participação na empresa, e abandonar o cargo de CEO, após se ver envolvido num escândalo de assédio sexual.
Elaine passou a ser a acionista maioritária da Wynn Resorts, com uma fortuna avaliada em 2,3 mil milhões de dólares (cerca de dois mil milhões de dólares).
5º. Roy E. e Patrícia Disney
O fim do casamento de 50 anos entre Roy E. e Patrícia Disney aconteceu quando tinham 77 e 72 anos, respetivamente. O sobrinho de Walt Disney tinha uma fortuna avaliada em 1,3 mil milhões de dólares (mais de mil milhões de euros), acabando por perder cerca de metade do valor (600 milhões) para Patrícia.
Roy morreu em 2009 e Patrícia em 2013. Desde essa altura que a Roy + Patricia Disney Family Foundation dá uso à fortuna do ex-casal, apoiando causas ambientais e económicas.