Novak Djokovic, sérvio de 37 anos, é um dos maiores nomes de sempre do ténis ao lado de Steffi Graf, Rafael Nadal e Serena Williams, tendo conquistado mais de 90 títulos ao longo de 20 anos de carreira. No entanto, mesmo depois de grandes troféus como Wimbledon, Rolland Garros ou até mesmo US Open fazerem parte do seu currículo, existia uma medalha que, desde 2008, lhe estava constantemente a escapar: o ouro dos Jogos Olímpicos. Desde domingo, 4 de julho, que a história é diferente.
O tenista, considerado atualmente o número dois do desporto, venceu o jogo final de ténis dos Jogos Olímpicos de Paris contra Carlos Alcaraz no passado domingo, depois de três horas cansativas e desafiantes. O primeiro set apenas acabou depois de mais de 90 minutos, o que foi uma autêntica prenda para todos os fãs de tênis que estavam presentes no estádio Phillipe Chatrier, e o segundo set acabou por fechar a partida e dar a Novak Djokovic a única medalha que faltava na sua carreira. Desde 2008, a sua estreia nestes Jogos, em Pequim, que o tenista procurava conquistar o ouro.
No final da partida, Novak Djokovic não escondeu a emoção e desfez-se em lágrimas no court, deixando a notícia assentar durante vários segundos e agradecendo a Deus por tal conquista. Nas redes sociais, o tenista também decidiu eternizar o momento, deixando um carrossel com várias fotografias do jogo contra o espanhol e com a legenda “Querida Sérvia, Conseguimos. Amor, Nole".
Assim, Novak Djokovic tem agora no seu currículo 10 troféus Australian Open, três Rolland Garros, sete Wimbledon, quatro US Open, sete ATP, uma Davis Cup, uma medalha de ouro olímpica e vários outros troféus conquistados ao longo da sua carreira. Apenas Jannik Sinner, italiano de 22 anos, está à frente do tenista sérvio no ranking mundial de tenistas masculinos (que nada tem a ver com a quantidade de troféus conquistados).
No entanto, não só de ténis se faz a vida de Novak Djokovic, que também dedica tempo à mulher, Jelena Djokovic, e aos dois filhos, Stefan e Tara, sempre que pode. Os tempos livres são passados ou em família ou entre amigos, nunca esquecendo o melhor amigo de quatro patas lá de casa ou os atletas que, fora de campo, também são boas companhias. Espreite as fotografias descontraídas do tenista.
