
São jovens, herdeiras a diferentes tronos e, por isso, vivem uma realidade que só nem todos entendem. Falamos das princesas Elisabeth da Bélgica, Ingrid Alexandra da Noruega e Catharina-Amalia dos Países Baixos, que fazem parte de um grupo privado de WhatsApp, no qual trocam ideias sobre o lado menos glamoroso da realeza, diz o "Daily Mail".
"Mantemo-nos em contacto umas com as outras porque estamos todas a viver uma vida muito específica e não precisamos de muitas explicações para nos entendermos", disse Catharina-Amalia, citada pela mesma publicação. "É bom poder falar com a Elisabeth e a Ingrid Alexandra sobre coisas muito simples da nossa vida que são difíceis, diferentes para nós, amizades, privacidade, redes sociais", continuou a princesa dos Países Baixos. "Discutimos a forma como lidamos com isso", acrescentou ainda.
O jornalista Wim Dehandschutter, especializado em assuntos da realeza europeia, descreve as jovens como “royal besties” (melhores amigas reais, em português) e adianta que podem ter outras participantes no grupo, como Leonor de Espanha, filha de Letizia e futura rainha, mas admite não ter confirmação, já que a rainha espanhola é “muito rigorosa” com a vida digital das filhas.
No entanto, uma coisa é certa: este pequeno grupo funciona como uma rede de apoio entre as futuras rainhas da Europa, que discutem também questões como “Como é que se gere a privacidade quando se é uma figura pública?” ou “Será que esta pessoa quer mesmo ser minha amiga ou é só porque sou herdeira ao trono?”, relatou ainda o jornalista, de acordo com a mesma publicação.
Apesar da vida aparentemente de conto de fadas, têm uma vida atribulada. Amalia, por exemplo, foi forçada a sair de Amesterdão por questões de segurança, tendo vivido em Madrid durante mais de um ano sob ameaça de rapto. Já Elisabeth, a mais velha do trio, é considerada uma das mais brilhantes cabeças da realeza europeia e está atualmente a tirar o mestrado em Políticas Públicas na Universidade de Harvard.