Leonardo Caeiro, mais conhecido por Léo Caeiro, tem 30 anos e é comentador no programa “Manhã CM”, na CMTV. Recentemente, viu-se envolvido numa polémica com Ana Garcia Martins, que o acusou de ter distorcido um comentário seu e de ser “incompetente”, “péssimo profissional” e “desesperado por atenção”. À MAGG, revela que avançou com um processo contra a influenciadora digital, também conhecida por A Pipoca Mais Doce.

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É ex-concorrente dos reality shows “Love on Top” e “First Dates”, na TVI, e “Os Extraordinários”, na RTP, e lançou duas canções, “Agarra no Pepino” e “Chupa o Caroço”, mas foi como comentador que atingiu os objetivos de ser “rico" e "famoso”.

“Sem papas na língua”, como se descreve, diz o que acha de outros programas de comentários, como o “V+ Fama”, no V+ TVI, e o “Passadeira Vermelha”, na SIC Caras, e se se arrepende de alguma polémica em que se viu envolvido. Além disso, revela como lida com as críticas que recebe por parte do público e de outras figuras públicas, se algum famoso já o confrontou e porque ainda não se casou com Dara Lopes, 24 anos, de quem está noivo desde agosto de 2023.

Leia a entrevista.

Recentemente, viu-se envolvido numa polémica com Ana Garcia Martins, que o acusou de “inventar” coisas e de ser “incompetente”, “péssimo profissional” e “desesperado por atenção, mediatismo e alpinismo social”. Ficou ofendido com a resposta da influenciadora digital?
A única coisa que eu posso dizer é que tomei todas as medidas legais através do meu advogado e que avançámos com um processo contra Ana Garcia Martins. As acusações que ela faz a meu respeito atentam ao meu bom nome e tudo aquilo que ela diz não corresponde à realidade nem à verdade. Por isso mesmo, tomei a forma mais certa e a forma legal para que eu possa ser defendido e que possa ser reposto o meu bom nome enquanto profissional e na minha vida pessoal. Como é óbvio, a dimensão da Ana Garcia Martins é grande e ela criou uma onda de ódio em relação a mim muito grande.

Eu faço o meu trabalho, não estou à procura de atenção. Estava quando estava no início, já estou há quatro anos na televisão, já não necessito sequer da mínima atenção. Aliás, aquilo que eu tento fazer todos os dias é um trabalho diferente, único e mexer na verdade, só a verdade.

Também foi alvo de três episódios da rubrica “Extremamente Desagradável”, de Joana Marques. Ouviu-os? Levou a mal algum comentário feito pela humorista em relação a si?
Eu não ouvi nenhum dos podcasts, porque não consigo ouvir. Quem me contou e me resumiu aquilo que disse, eu não levei a mal. Percebo que é a profissão da Joana, eu gosto muito da Joana, respeito-a muito e sei que ela fez aquilo como uma sátira, uma brincadeira a meu respeito, mas não levo minimamente a mal. Eu também falo das outras pessoas, portanto tenho que aceitar que falem também de mim.

Foi o último convidado do podcast “Oh Filhos, Calem-se!!!”, da “Nova Gente”, onde disse que se recusaria a trabalhar com Flávio Furtado. Porquê?
Primeiro que tudo, isto já é uma guerra antiga que eu tenho com o Flávio, porque eu dava-me com o Flávio, o Flávio falhou-me enquanto pessoa, enquanto uma pessoa que eu tinha confiança, portanto falou mal de mim a outras pessoas sem qualquer motivo e, a partir daí, eu não consegui mais olhar para o Flávio da mesma maneira. A questão do querer trabalhar... eu não o acho mau comentador nem o acho mau profissional. Acho sim é que o Flávio como pessoa mente muito, passa muito pano, é uma pessoa de dizer só aquilo que... no caso, ele trabalha com a Cristina [Ferreira] e diz muito aquilo que a Cristina quer e aquilo que ela quer obter para que ele fique bem visto com ela.

Não se inibe de falar de Cristina Ferreira, uma das pessoas mais influentes do País. Não receia que algumas portas se fechem devido ao que faz/diz?
Não, não tenho receio, não. Eu faço o meu trabalho. Sou isento, imparcial, é muito difícil fazer durante muito tempo aquilo que eu faço. Eu não sou uma pessoa de contrassenso, nem dou o dito por não dito. Portanto, a minha opinião é sempre a mesma e não muda. O que eu quero dizer é que, se hoje eu não gosto de uma certa pessoa, obviamente que posso gostar de hoje para amanhã, mas eu comento as atitudes, não as pessoas. E a Cristina Ferreira, obviamente que ela sabe quem eu sou e as coisas que eu digo sobre ela, mas eu acredito que a Cristina há-de ter fairplay suficiente para perceber que eu, pelo menos, digo aquilo que eu penso, porque existem realmente muitas pessoas que se cruzam com a Cristina e que nem gostam dela, mas que pessoalmente até fazem o frete de fingir que gostam dela.

Tal como disse nesse podcast, sempre quis ser “rico" e "famoso”. Participou em reality shows e também chegou a tentar seguir pela música. Tentou vários caminhos até atingir os seus objetivos, mas só a ser um comentador polémico é que conseguiu?
Quando eu disse ser rico e famoso tinha um sentido, que era: o meu objetivo de ser... não era rico, era ter uma vida confortável para poder proporcionar aos meus pais uma vida melhor. Os meus pais vêm de uma família humilde, de trabalhos super normais e eu sabia que a televisão poderia abrir portas para que eu lhes conseguisse proporcionar uma vida melhor, porque a realidade é que existem muitas ofertas de marcas por nós nos tornarmos conhecidos. Em relação a ser famoso, eu quando comecei queria realmente ser famoso. Hoje em dia, eu não ligo muito ao ser famoso, eu não me considero famoso, considero-me uma pessoa conhecida, porque vou à rua e as pessoas conhecem-me sempre, querem tirar fotos.

Mas o meu objetivo pela voz que tenho diariamente é desmascarar algumas pessoas que não são na verdade aquilo que demonstram ser. E esse é o meu objetivo enquanto comentador, portanto eu não compactuo nem com mentiras, nem com showoffs que muitas figuras públicas fazem, não compactuo com traições nem com nada dessas coisas. O meu objetivo é mesmo esse: desmontar todas as pessoas que eu possa falar de forma verdadeira, porque se eu não fugir à verdade e a minha verdade for realmente a verdade, não há ninguém que possa pegar comigo. Mas quando nós falamos da verdade, a verdade realmente dói. E quando dói, as pessoas normalmente seguem o outro caminho, que é vir o ataque. É isso que me acontece muitas das vezes.

A música lancei como uma forma de brincadeira. Aliás, a minha própria música diz que eu não sou cantor nem sei cantar. Portanto, a minha música foi feita como um entertainer, uma coisa para me divertir. Obviamente que eu saberia de antemão que ia ser muito criticado, porque nas músicas os nomes são sugestivos, as letras também, mas na realidade as pessoas fazem exatamente aquilo que eu quero: partilham, fazem chacota, mas dão-me sempre visibilidade.

Atualmente, é comentador no programa “Manhã CM”. Como é que foi o seu percurso até chegar à CMTV?
Na minha vida normal, fui gerente de supermercados durante cinco anos e, depois, a partir daí, fiz sempre agenciamento de famosos. Eu ia ao ‘Secret Story’ na altura, há uns 12 anos, não consigo precisar. Comecei a contactar os concorrentes que saíam das casas e a fazer um trabalho de agenciamento. Agarrava neles e tratava das presenças, das marcas que os patrocinavam e, a partir daí, começava a ganhar esses contactos. Foi a partir daí. Comecei a entrar depois no meio, a conhecer certa pessoa, certa pessoa, certa pessoa, pronto. Até que um dia vou cantar à CMTV, vou comentar à CMTV uma vez e pronto, felizmente, com muito trabalho – há quem diga que é cunha, mas não é, é com muito trabalho que demonstro diariamente –, continuo lá há quatro anos.

Como é que se descreve enquanto comentador?
Imparcial, isento, honesto e verdadeiro. Ah, e sem papas na língua.

Sempre quis ser comentador de TV ou foi algo que surgiu?
Eu estou a fazer exatamente aquilo que eu sempre sonhei, ser comentador de social.

O Cláudio Ramos passou de comentador para apresentador de TV. Também pretende seguir este caminho ou tem outros planos para o seu futuro?
Eu não posso dizer que nunca a nada. Na realidade, obviamente que nós todos, na televisão e nos outros trabalhos, queremos sempre progredir. Obviamente que eu sinto uma grande progressão a todos os níveis na Medialivre [grupo no qual pertence o "Correio da Manhã", a CMTV, o jornal "Record", entre outros], porque eles reconhecem o meu trabalho e dão-me mérito. Sou comentador, sou cronista, faço um trabalho diferente no programa. Se gostava de ser apresentador? Eu gostava de ter, se calhar futuramente, um bloco só de notícias dos famosos, era uma coisa que eu gostava muito, com intervenientes, com pessoas a entrarem em direto a darem também a sua opinião. Uma coisa muito mais interativa. Gostava, claro, seria mentir a mim próprio dizer que não, todos nós queremos.

Existem outros programas de comentários sociais, como a “Passadeira Vermelha”, na SIC Caras, ou o “V+ Fama”, no V+ TVI. O que é que acha deles e em que é que o seu se diferencia?
O meu programa é o melhor no que toca a notícias dos famosos. Não vou dar diferenças a outros concorrentes de outros canais. Eu sei o trabalho que é feito ali todas as manhãs, tanto nas manhãs como no programa da noite. E atenção, não é por eu estar na CMTV. Na realidade, no nosso canal e nos blogues de notícias dos famosos somos únicos, exclusivos, tudo e mais alguma coisa. Não desvalorizando os outros, mas a realidade é que fazemos um trabalho completamente diferente.

Arrepende-se de algum comentário ou alguma polémica em que se viu envolvido nos últimos anos?
Eu faço sempre questão, quando me sinto arrependido, de pedir desculpa em direto. Obviamente que, às vezes, nós comentamos notícias que saem vinculadas na imprensa e também, muitas das vezes, não sabemos se tudo o que está revelado na imprensa corresponde à realidade. Todas as pessoas podem ter uma ideia sobre mim e pode não ser a verdadeira. Mas têm e depois falam outras pessoas e pode ser errado. E obviamente que eu também, às vezes, posso tirar uma ilação sobre certa pessoa. Por exemplo, a Kika Cerqueira Gomes, que me recordo e que, na realidade, estava enganado, onde achava que era mais uma menina que aparecia e que queria um namorado rico e famoso. E, na realidade, hoje em dia, não sinto isso, mas isso tem a ver com o tempo.

Por isso é que às vezes é muito ingrato, e isto as pessoas não percebem, é muito ingrato ser-se comentador de social ou ser comentador de pessoas, porque nós temos que dar a nossa opinião o mais honesta possível e sincera, e às vezes é tão honesta que é vista de uma maneira que não é a realidade. Eu disse em tempos que a Kika Cerqueira Gomes era isso, mas hoje em dia não me revejo, mas obviamente que eu também não ia fugir e dizer, naquela altura, que achava uma outra coisa só para parecer bem, eu não faço isso. Então dei a minha opinião e, hoje em dia, sinto-me arrependido e já pedi desculpa também à Kika Cerqueira Gomes. E claro, eu não tenho nada contra a Cristina, às vezes também posso estar arrependido de uma coisa ou outra que digo dela, mas ela é uma pessoa tão mediática que, obviamente, temos que falar sempre dela, é normal.

Diz ser um comentador que se rege pela verdade, mas já aconteceu expor coisas que depois foram desmentidas pelos visados. Acha que, no geral, as pessoas apreciam o seu trabalho ou que o descredibilizam?
O público gosta muito do meu trabalho e posso lhe dizer que todas as pessoas que, até hoje, me vieram desmentir, elas é que mentiram. E com isto dou logo a resposta para tudo aquilo que já me perguntou. Tudo aquilo que eu disse no meu programa foi sempre verdade. Nunca disse uma única mentira que fosse e não vou com coisas inventadas. Tenho a certeza absoluta daquilo que eu digo.

Também diz ser um comentador imparcial e que quando tem alguma notícia para dar, mesmo que seja relativa a um amigo, dá na mesma, como aconteceu no caso da traição de João Moura Caetano a Luciana Abreu, de quem é próximo. Não tem receio que estas pessoas se chateiem ou se afastem de si?
Por exemplo, no caso da Luciana, eu sou das poucas pessoas que frequento e privo em casa dela. Portanto, não, as pessoas sabem o que podem contar comigo, sabem que eu não vou fugir da verdade e, quando as pessoas me contam, é exatamente da mesma maneira que [digo], portanto não vou ali para tornar aquilo ainda maior do que não é. As pessoas que me conhecem, e eu tenho muitos amigos neste meio, sabem que eu chego ao programa e vou ser isento, porque a realidade é esta. Mil vezes as pessoas saberem o que podem contar comigo. Imagine que a Luciana tem um comportamento que eu não acho aceitável. Obviamente que no programa vou fazer questão de o dizer, mesmo ela sendo minha amiga, mas ela também sabe o que pode contar comigo e sabe que eu não vou ser mentiroso nem vou estar ali a passar a mão pelo pelo só porque é minha amiga. E isso sim é que é de valor.

Como costumam ser os encontros com as figuras públicas de quem já falou mal? Já teve alguém que o confrontou de forma desagradável?
Normalmente, todas as pessoas de quem eu já falei e de quem eu já falei mal me cumprimentam. A única pessoa que não me cumprimenta e que eu também não cumprimento é o Flávio Furtado, que ainda nos cruzámos há muito poucos dias.

"A Ana Garcia Martins, por exemplo, chamou-me de todos os nomes piores que podia haver. Portanto, ela também é machista?"

Há quem responda aos seus comentários publicamente, como aconteceu com Ana Garcia Martins, mas é habitual receber respostas de famosos sobre os seus comentários em privado?
Não, de forma privada não. Já houve em tempos, hoje em dia não. Hoje em dia a única pessoa que fica dessa maneira com dez stories, porque realmente custa ouvir as verdades, é só mesmo a senhora Ana Garcia Martins.

Como é que lida com as críticas que recebe, tanto do público como das celebridades?
Não lido, nem sequer conta para mim enquanto pessoa, porque se eu fosse pelas críticas não saía de casa para fazer o meu trabalho. Iam-me condicionar, por isso mesmo eu não leio nada do que dizem sobre mim, não leio nenhum site que faça notícias sobre mim e muito menos a Joana Marques, por exemplo, não oiço, para eu próprio também não ficar melindrado e nem sequer pôr em causa aquilo que eu faço. Não, não vale a pena. Eu sei aquilo que vou fazer, sei como faço e não vale a pena. As críticas é só para destruir, porque primeiro as pessoas não me conhecem, ou seja, as pessoas comentam sobre aquilo que eu digo ali no programa, não me conhecem enquanto pessoa. Fazem-me um julgamento, porque as pessoas não me vão falar de comportamentos meus, as pessoas vão buscar coisas da minha vida pessoal ou fazem difamações e coisas graves a meu respeito e da minha família e da minha namorada. Portanto, essas pessoas não me conhecem, por isso tudo o que dizem não é verdadeiro e não tem importância para mim.

Uma grande parte dos comentários que faz é sobre mulheres. Considera-se machista ou não receia de ser apelidado machista por isso?
Não. Isso já foi dito em tempos e a realidade é que eu não falo só de mulheres, também falo de muitos homens. Mas obviamente que há sempre este estigma e tentam aqui arranjar formas para dizer que só falo de mulheres. Não, isso é mentira. Já falei desde Leandros, desde Yannick Djalós, já falei de João Moura de Caetanos, todos eles do pior que eu já falei. Mas claro, fica é bem e parece que é quase um complô dizer que eu só falo de mulheres. É completamente mentira, mas ainda bem que é um programa em direto, porque se fosse numa vida em que não é nada gravado as pessoas se calhar até acreditavam. Mas não, é só pesquisar na Internet os homens todos que eu já arrasei e está lá.

Claro que não [me considero machista], ainda para mais eu sou defensor dos direitos iguais tanto para mulher como homem. As mulheres, se pedem e exigem que sejam tratadas da mesma maneira que um homem... e atenção, a Ana Garcia Martins, por exemplo, chamou-me de todos os nomes piores que podia haver. Portanto, ela também é machista ou também só vai contra os homens? Porque, até agora, todas os stories que fez sempre a arrasar alguém foi sempre a mim. No mês passado também fez contra mim. E isso quer dizer que ela só está contra os homens? Não. As pessoas é que têm que ver que não pode haver dois pesos nem duas medidas. Não há nomes de pessoas intocáveis, portanto tanto posso falar da Margarida Corceiro como posso falar ali de outro qualquer. É tudo a mesma coisa, depende do comportamento de cada um.

Vimos nas redes sociais que é próximo de Dolores Aveiro. Como se tornaram amigos?
Não falo desse assunto.

Chegou a lançar um site e uma página de Instagram em nome próprio com “acontecimentos exclusivos do mundo dos famosos”. Quando os lançou, foi com o objetivo de se tornar, por exemplo, um Hugo Gloss português?
Não, quando eu decidi lançar foi para me tornar um Leo Dias português. Ainda para mais o próprio Leo Dias segue-me no Instagram e falamos por Whatsapp.

Estes projetos estão em standby? O site está indisponível e já não partilha nada neste Instagram desde agosto.
Sim, porque eu realmente faço muitas coisas e, então, não tenho muito tempo para o site. Eu dedico-me a outras coisas, dedico-me muito ao programa e a outras coisas da minha vida. O site lancei, tive pessoas que trabalharam para ele, mas depois há pessoas que não podem hoje, que não querem. Então acabou por ficar para trás.

Está noivo de Dara há mais de um ano. Ainda não se casaram por algum motivo?
Ainda não o fizemos porque ela acabou de se licenciar e começou a trabalhar, ela é enfermeira. Então, primeiro ela que organize a vida dela e nós depois temos tempo. O casamento é só um papel e um dia muito bonito. Nós já vivemos juntos, sabemos o que é que cada um significa na vida do outro e isso é que importa. Obviamente queremos casar, daqui a um ano/um ano e meio.

Como é que a Dara e a sua família lidam com toda a polémica em que se vê envolvido frequentemente?
É difícil, é difícil. Eles, na realidade, acabam por estar em volta também disso tudo. Obviamente que é muito difícil para os meus pais lerem coisas sobre mim, a minha namorada sofre com coisas que dizem sobre mim e também sobre ela, porque nem a conhecem mas as pessoas fazem esses juízos de valor. Se as pessoas não gostam às vezes de um comentário que eu faço, o que direi eu de tantos comentários que eu recebo e tantas mensagens de ameaças, de ódio... O que é que eu poderei dizer e ninguém me vê a queixar. Obviamente que é complicado.

Eu, felizmente, sou uma pessoa que psicologicamente e emocionalmente estou completamente resolvido comigo e blindado e alheio a tudo isto, mas obviamente, para a minha família, vai tudo por arrasto e vão buscar coisas que não fazem sentido. Portanto, isto para mim é um jogo, eles não fazem parte deste jogo e eles não podem estar sequer dentro do jogo, porque também não vou buscar pessoas, quando estou a comentar, que não fazem parte do jogo: a família e pessoas que não estão publicamente expostas. Mas as pessoas entram sempre por aí, porque normalmente quando nós queremos atacar ou argumentar sobre outra pessoa, a forma mais fácil é falar sobre o corpo ou ir buscar a família, coisas que as pessoas acham que é mais fácil para atacar. Não vão com argumentos, com coisas palpáveis de dizer ‘ele faz isto, fez isto’.

Veja fotos de Léo Caeiro