Depois da polémica gerada em torno da vacinação de Maria Cerqueira Gomes, 38 anos, e da filha, Francisca, 18 anos, o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo confirmou as irregularidades que aconteceram neste ato, definindo-as como "um ato de indisciplina", e foi aberto um inquérito para averiguar os casos de vacinação indevida que aconteceram no Centro de Vacinação do Cerco, no Porto.
Após a polémica, Maria Cerqueira Gomes fez questão de explicar como tudo aconteceu. "Recebi uma mensagem de uma amiga que estava a ser vacinada no Cerco e que tinha acabado de receber informações no local de que iria ocorrer, durante as seguintes duas horas, a chamada vacinação aberta a partir dos 18 anos", começa por dizer a apresentadora da TVI, acrescentando: "Ela [a enfermeira] disse-me que estavam a considerar uma quarta vaga em que muito provavelmente o público mais atingido seria o público mais novo, e que tinham vacinas em excesso, e que por isso decidiram abrir nesse dia e no dia seguinte", cita o "Correio da Manhã".
Também esta sexta-feira, 25, a cara da TVI recorreu à rede social Instagram para explicar o que a levou ao centro de vacinação: "Eu só tive conhecimento disto e levei a minha filha. Chega de insultos e ignorância. Por Favor", escreveu referindo-se à publicação que dava conta do "dia aberto" de vacinação.
Atualmente, sabe-se que durante os dois dias em que no Cerco funcionou esta operação de vacinação de "porta aberta" sem limite de faixa etária, mais de uma centena de jovens com menos de 30 anos terão sido indevidamente vacinados contra a COVID-19, noticia o "Público" com base na informação dada por uma fonte do grupo de trabalho que gere a operação a nível nacional.