Após ter sido revelado que, afinal, foram duas pessoas a levantar questões devido ao tom de pele do filho mais velho dos duques de Sussex, Archie, Piers Morgan revelou no seu programa “Piers Morgan Uncensored”, na TalkTV, na noite desta quarta-feira, 29 de novembro, que se tratou do Rei Carlos III e de Kate Middleton, princesa de Gales.

Afinal, houve duas pessoas a comentar o tom de pele do filho de Harry e Meghan – diz jornalista britânico
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No livro de Omid Scobie, jornalista e escritor britânico, “Endgame: Inside the Royal Family and the Monarchy’s Fight for Survival”, que foi lançado na terça-feira, 28 de novembro, este afirma que Meghan Markle referiu dois nomes numa carta que enviou ao rei Carlos III, após a entrevista com Oprah Winfrey, em março de 2021, em que a duquesa mencionou que pelo menos um membro da família real falou com o príncipe Harry sobre a cor da pele do primeiro filho do casal.

Apesar de nas versões do livro do Reino Unido e dos Estados Unidos as identidades dos acusados não terem sido reveladas, a versão do livro à venda nos Países Baixos incluía um parágrafo extra que os identificava. O jornalista Rick Evers, que leu essa tradução, avançou que o nome do primeiro membro da realeza é “muito específico” e acrescentou que o segundo nome é “um pouco vago”.

Piers Morgan decidiu revelar aos espectadores os membros acusados. “Vou-vos contar os nomes dos dois membros da realeza seniores mencionados na versão holandesa do livro, porque, francamente, se os holandeses que entram numa livraria podem pegar nele e ver esses nomes, então vocês, britânicos, quem realmente paga pela família real, também têm o direito de saber”, disse, acrescentando que não acredita “que nenhum comentário racista tenha sido feito por alguém da família real” e que vai continuar sem acreditar até que “haja evidências reais desses comentários”.

O apresentador alegou que o rei Carlos III e Kate Middleton, princesa de Gales, são os nomes mencionados no livro. Omid Scobie, que afirmou que não pôde identificar os visados na versão em inglês devido às leis de difamação, atribuiu o erro na versão holandesa à barreira do idioma, segundo o "NY Post".

“O livro está em vários idiomas e, infelizmente, não falo holandês”, disse. “Mas se houver erros de tradução, tenho certeza de que os editores terão tudo sob controlo”, continuou. “Eu escrevi e editei a versão em inglês. Nunca houve uma versão que eu produzisse que tivesse nomes”, reforçou. A edição holandesa foi temporariamente retirada devido ao erro, mas voltará a estar à venda a 8 de dezembro, já retificada.

Além disso, no livro, também consta que a duquesa e o rei Carlos III trocaram cartas sobre a entrevista com Oprah Winfrey. “Sabemos por fontes que Carlos ficou horrorizado com a maneira como Meghan sentiu essas conversas e que ele queria, como uma espécie de representante da família, ter essa conversa com ela”, pode ler-se.