Esta sexta-feira, 26 de abril, o rei Carlos III anunciou que vai regressar ao trabalho, depois se tornado público que estava a travar uma batalha contra "uma forma de cancro", algo que aconteceu a 5 de fevereiro. No entanto, embora esteja mais recuperado, há quem diga que se está a planear o funeral do monarca nos bastidores.
O funeral do rei começou a ser desenhado assim que a mãe, a rainha Isabel II, morreu, em setembro de 2022, diz o "The New Zealand Herald". Contudo, com a doença que lhe foi diagnosticada, parece que, nos últimos tempos, os planos têm sido atualizados constantemente, avança ainda a "Cosmopolitan".
Da mesma forma que a operação que dizia respeito à morte da antiga monarca foi apelidada de "Operação London Bridge", a de Carlos III será chamada de "Operação Menai Bridge" – e há um documento que a detalha ao pormenor, que está a cargo de Edward Fitzalan Howard, duque de Norfolk.
Uma fonte militar, citada pela publicação da Nova Zelândia, lembra que "um planeamento detalhado é imprescindível para um evento desta escala". Este deverá envolver guardas reais, o regimento nacional e as forças de Londres, além do regimento de paraquedistas.
De acordo com o "Daily Beast", que garante ter falado com amigos e pessoas próximas de Carlos, isto está a acontecer pelo facto de o prognóstico da saúde do rei não ser bom, pelo que a situação está a ser encarada com alguma preocupação. A mesma fonte refere que os funcionários da realeza receberam instruções para não comentarem nada sobre o assunto.
Seja como for, esta é uma prática comum na realeza. Na publicação da Nova Zelândia, o comentador da realeza Christopher Andersen garantiu que até William e Harry já foram consultados sobre os seus próprios funerais. Além disso, se olharmos para o funeral da princesa Diana, este também é o maior indicador desse planeamento – embora com outras especificidades.
A princesa de Gales morreu em 1997 e a Casa Real pôs em marcha a "Operação Tay Bridge". Contudo, o funeral não tinha sido planeado para a ex-mulher de Carlos III, mas para a avó, a rainha Mãe, que só morreu em 2002. As cerimónias fúnebres de Isabel Bowes-Lyon já estavam alinhavadas há 22 anos, diz a "Royal Central".
O monarca, cujo diagnóstico de cancro foi revelado em fevereiro, esteve dois meses afastado dos deveres reais. Até ao momento, permanece em segredo a real gravidade da situação, assim como o tipo de cancro de que o rei sofre, tendo o mesmo informado apenas que este não está localizado na próstata.
2024 tem sido um ano particularmente desafiante para a família real britânica, com três membros a serem diagnosticados com problemas oncológicos: Sarah Ferguson, ex-mulher do príncipe André, o rei Carlos III e Kate Middleton, que continua longe dos compromissos públicos a lutar conta um cancro não especificado.