Quando fazemos mudanças drásticas na vida há coisas que, por vezes, têm de ficar para trás. Foi o que aconteceu nesta época festiva com Ruben Amorim, que não conseguiu passar o Natal com os filhos. Miguel e Manuel, fruto do casamento com a designer de interiores, Maria João Diogo, e com a família por estar em Inglaterra, depois de se ter mudado para o país para treinar o Manchester United. E agora está a pensar: mas ele não podia ter apanhado o avião? Poder não podia, uma vez que tem um jogo importante já esta quinta-feira, 26 de dezembro, e precisava de se focar no seu objetivo.

Equipa de Ruben Amorim envolvida em polémica. Jogador recusa usar casaco LGBTQ+
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Chamado de Boxing Day no Reino Unido, o dia seguinte ao Natal é perfeito para quem é fã de futebol, uma vez que a maioria das equipas, tradicionalmente, joga neste dia. Ao Manchester United calhou entrar em campo às 17h30 contra o Wolverhampton, equipa treinada também por um português, Vítor Pereira. Assim, Ruben Amorim acabou por ser obrigado a ficar por Inglaterra para preparar os seus jogadores para a partida, e, numa entrevista ao DAZN, explicou o porquê de a família não ter ido passar com ele. 

"Vou ficar a trabalhar. Prefiro que os meus filhos tenham o Natal [como sempre tiveram] para não lhe mudar muito. Eles já vão mudar tanta coisa que eu quero que eles passem o último Natal em Portugal. O último dos próximos anos, espero eu", explicou o treinador dos red devils. Ruben Amorim adiantou ainda que os filhos e toda a família iriam passar juntos este dia especial, e que não havia, para ele, qualquer problema em não estar presente. "É também com a família [que os filhos vão ficar], portanto eu vou ficar a trabalhar focado no jogo de dia 26, não há problema nenhum". 

Quanto a falar com os filhos, Ruben Amorim explicou que uma videochamada era a melhor solução. “Faço um Facetime e acho que fico bem. O importante é que eles se divirtam no Natal”, finalizou. Os jogos do Manchester United vão acontecer, a partir de agora, todas as semanas, pelo que o treinador português só deve voltar ao País quando a época acabar.