A atriz, que se mudou recentemente da TVI para a SIC, foi a convidada do "Alta Definição" deste sábado, 14 de janeiro. 10 anos depois do fim do casamento com Ruben Rua, Sofia Ribeiro revela que, após o divórcio, sofreu uma depressão. "A psicanálise salvou-me a vida, literalmente", começa por dizer. "Há bastantes anos tive uma depressão muito grave. Felizmente percebi que precisava de ajuda e pedi ajuda. Um momento sério de rutura na minha vida em que, inclusive, eu cheguei a temer pela minha sanidade mental", explica a atriz.

Sofia Ribeiro. "O que realmente importa são as pessoas, os afetos, é o amor, o carinho"
Sofia Ribeiro. "O que realmente importa são as pessoas, os afetos, é o amor, o carinho"
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Sofia Ribeiro e Ruben Rua casaram-se em setembro de 2011 e anunciaram o divórcio em dezembro de 2012. No programa da SIC conduzido por Daniel Oliveira, a atriz explica que tinha criado "expectativas" em relação ao casamento. "De repente a vida, as circunstâncias e as pessoas mostram-te que as coisas não são bem assim e que não basta só uma coisa para as coisas resultarem. Têm que haver um conjunto delas". Especificando depois que está a referir-se ao divórcio, Sofia Ribeiro salienta que "só o gostar não é suficiente". "Percebes que é preciso um sem fim de coisas que não estão alinhadas, tira-te o chão, também".

Sofia ribeiro e ruben rua casamento
Sofia ribeiro e ruben rua casamento Ruben Rua e Sofia Ribeiro casaram-se em 2011 Casamentos Magazine

O divórcio, conta, espoletou traumas e memórias vividos na infância, devido ao relacionamento complicado que os pais tinham e às circunstâncias difíceis em que cresceu, o que fez com que ficasse no limite. "Estive mais ou menos cinco dias sem dormir, quase sem comer, quase à beira de um esgotamento e a trabalhar muito nessa altura". No final de 2012, Sofia Ribeiro estava a gravar a novela da TVI "Doce Tentação", na qual interpretava a vilã Francisca.

Questionada sobre a forma como a morte de Pedro Lima a marcou, Sofia Ribeiro diz não conseguir imaginar "o nível de dor" do ator. "Mas consigo ter uma ideia de que há um momento em que é fácil todos nós termos um momento de loucura, que não se sabe muito bem como controlar. Parece que meio que sais da realidade. Eu tive um momento...não fiz nenhuma tentativa de suicídio, nem nada parecido, mas tive ideia. E foi essa ideia que foi o meu motor para pedir ajuda", realça.

"Foi um segundo. A dor é tão grande, o vazio é tão grande, e se calhar o que está a acontecer nem é assim tão grave. Depois cada pessoa consegue avaliar. No meu caso foi muito, muito grave. Para mim. Provocou-me um vazio tão grande, levou-me para os traumas de infância que eu já tinha, que eu achava que não conseguia lidar com aquela dor. Vem-te assim uma ideia absurda mas que foi fundamental... tive esse rasgo. Preciso de ajuda. Felizmente passou e, pouco tempo depois, estava tudo bem", remata Sofia Ribeiro.

Precisa de ajuda? Eis alguns números úteis

Aconselhamento psicológico no SNS 24: 808 24 24 24

SOS VOZ AMIGA
Horário: Diariamente das 15:30 às 00:30
Contacto Telefónico: 213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660

CONVERSA AMIGA
Horário: 15:00 – 22:00
Contacto Telefónico: 808 237 327 | 210 027 159

VOZES AMIGAS DE ESPERANÇA DE PORTUGAL
Horário: 16:00 – 22:00
Contacto Telefónico: 222 030 707

TELEFONE DA AMIZADE
Horário: 16:00 – 23:00
Contacto Telefónico: 222 080 707

VOZ DE APOIO
Horário: 21:00 – 24:00
Contacto Telefónico: 225 506 070
Email: sos@vozdeapoio.pt

Linha de atendimento psicossocial da Câmara Municipal de Lisboa: 800 916 800 (24h/ dia)

Linha de aconselhamento psicológico integrada no serviço SNS 24: 808 24 24 24 (24h/ dia)

Linha APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima – 116 006 (09h às 21h)

Escutatório, Linha de Apoio Psicológico, Fundação S. João de Deus – 924 101 462 (10h30-12h30 / 14h30-16h30)

Linha Crianças em Perigo: 96 123 11 11

Linha do Serviço de Informação às Vítimas de Violência Doméstica: 800 202 148 (24h/dia)

SOS Estudante: 969 554 545 (20h à 01h)

Linha de Emergência Social: 114 (24h/dia)