A alta cozinha com estrelas Michelin em Portugal vai e bem e recomenda-se. Pela comida e pelos preços. Já os restaurantes Michelin de outras partes do mundo obviamente que se recomendam pela comida, mas o preço deixa-nos de pé atrás por gastar tanto numa só experiência (nome usado para referir as refeições do fine dining). Pagaria mais de mil euros por uma só refeição? É que há quem o faça, por exemplo, no Sublimotion, em Ibiza.
Este é só um de dois restaurantes cujo menu custa acima dos quatro dígitos. Outros já com "apenas" três dígitos também fazem parte da lista dos 15 restaurantes com estrela Michelin mais caros do mundo, feita pelo "Chef's Pencil", uma revista gastronómica australiana que analisou os menus de mais de 450 restaurantes Michelin até chegar aos mais caros.
Uma das lacunas do ranking é corrigida pela revista numa nota que diz que "enquanto o Sublimotion ainda não ganhou nenhuma estrela Michelin, o chef do restaurante e um de seus fundadores – Paco Roncero – tem duas estrelas Michelin no currículo". Percebe-se o porquê de fazer parte da lista, até porque além de servir pratos com recurso à cozinha molecular, a experiência gastronómica é acompanhada por um espetáculo.
Felizmente (pelo menos assim o consideramos), Portugal não faz parte da lista, porque os restaurantes com estrelas Michelin não chegam a atingir os 10 primeiros da tabela. A Casa de Chá da Boa Nova, em Leça da Palmeira, do chef Rui Paula, tem duas estrelas e a conta final de uma degustação custa a partir de dois dígitos (90€ para o menu de VI Cantos) e no 100 Maneiras, em Lisboa, do chef Ljubomir Stanisic, uma degustação custa desde 125€.
Pronto para ver a lista dos 10 mais caros do mundo, do mais "barato" para o mais caro?
