Outra vez arroz? Não. Não para sempre, claro, mas pelo menos ao longo desta segunda-feira, 25 de outubro. Isto porque se celebra o Dia Mundial das Massas e a MAGG faz questão de celebrar a efeméride.
Desta vez, sem massa tradicional (com glúten e feita de trigo e ovos) à mistura, a pensar não só em quem é intolerante ao glúten, mas também nos que procuram novas opções para as suas receitas habituais.
Seja esparguete, massa penne, fusilli ou linguine, o formato pode ser secundário, mas a composição da massa eleita para os seus pratos pode fazer toda a diferença — principalmente, no que à saúde diz respeito.
“A ingestão de fibra tem vários benefícios como a redução do colesterol e da pressão arterial, mas uma das grandes vantagens é a sua contribuição para a diminuição do índice glicémico. Quanto menor o valor de índice glicémico, menor o efeito na subida do açúcar no sangue (após ingestão dos alimentos)", afirma Margarida Bacelar, responsável pela área de Inovação e Desenvolvimento do grupo Cerealis,, à margem de uma colaboração com a marca Milaneza, a propósito do Dia Mundial das Massas.
"Este dado pode ajudar-nos a selecionar alimentos cujo aporte de fibra ajude a controlar o teor de açúcar no sangue. É, por isso, importante analisar os hábitos de consumo e adotar estratégias que tenham impacto positivo na saúde”, acrescenta a especialista.
Saiba como fugir às massas de trigo (com as devidas precauções)
Já são várias as alternativas às massas de trigo e, "hoje em dia, são muitos aqueles que procuram uma alimentação sem glúten ou simplesmente com um teor de fibra e proteína mais elevado", lê-se no site oficial do Celeiro.
Para os que preferem experimentar alternativas cujo sabor não é muito intenso, as massas de arroz e milho são uma opção a ter em conta, já que apresentam um sabor suave, pouca fibra e elevados teores de amido. Para além de que, no que à confeção diz respeito, cozem bastante rápido e são similares às massas de trigo, especialmente em termos de textura.
Já para os mais ousados, uma das alternativas mais recentes no campo das massas sem glúten são as variedades à base de leguminosas como a soja verde, grão-de-bico e lentilhas.
Com um sabor mais forte do que a massa de trigo, primam pelo elevado poder saciante e ainda pelo efeito prebiótico (que serve de substrato para determinados microrganismos presentes no intestino, favorecendo a multiplicação das bactérias benéficas à digestão). Por isso, são indicadas para prevenir alterações do trânsito intestinal como a obstipação, pela sua riqueza em fibra.
No entanto, a marca Celeiro faz questão de destacar que os hidratos de carbono existentes na composição são rapidamente absorvidos pelo organismo e afetam a glicemia (níveis de glicose ou açúcar no sangue) de forma mais significativa.
O que, em termos práticos, significa que quem quiser optar por uma alimentação sem glúten deverá intercalar o consumo destes cereais com outros que apresentem um índice glicémico mais baixo.
A panóplia de marcas que já contam com massas livres de glúten é vasta, bem como os locais onde as pode adquirir. Neste caso, a partir de 2,59€.