É verdade que nem toda a gente aprecia sushi, mas não fazemos parte desse grupo. Este tipo de gastronomia, proveniente do sudeste asiático, começou a fazer tanto sucesso em Portugal que conquistou-nos rapidamente, mas, claro, não é qualquer restaurante que nos prende e nos faz querer voltar. No caso do Maki Sushi, podemos confirmar que foi esse o caso.
Localizado não só no Estoril, que foi o primeiro espaço a abrir em 2016, como também em Oeiras (2019), este espaço abriu uma terceira localização na Parede, onde a MAGG se sentou à mesa para experimentar os pratos. Com tanta opção de escolha, desde peças singulares de sushi até menus de combinados (que iam até às 72 peças), nada melhor do que um rodízio para provar tudo aquilo que o Maki Sushi tinha para oferecer.
Por 21,90€ (sem bebidas nem sobremesas), fomos servidos com entradas, vários pratos de combinados, e temakis. No entanto, comecemos pelo espaço. O restaurante Maki Sushi, na Parede, teve um ponto tão positivo quando aqui chegámos que ficámos felizes mesmo antes de entrarmos: o estacionamento. Parecendo que não, a verdade é que muitas das vezes perdemos mais tempo à procura de lugar para estacionar o carro do que propriamente a comer, mas a zona tem tantas opções que nem custou a encontrar um lugar. Primeiro obstáculo ultrapassado com sucesso.
Ao entrar, fomos brindados com funcionários vestidos com quimonos e roupa típica japonesa, algo que não se vê em todo o lado. A simplicidade e ambiente acolhedor do restaurante foram agradáveis, e, apesar de algum barulho que se fazia ouvir por parte dos clientes (o que também significa que a casa estava cheia), assim que chegou a comida já só conseguíamos ouvir a barriga a fazer barulho. E sim, as cadeiras eram confortáveis.
Para acompanhar o rodízio, optámos por pedir a cerveja típica japonesa Sapporo (3,25€), que acompanhou da melhor forma as entradas, que demoraram menos de cinco minutos a chegar à mesa — rapidez foi mais um obstáculo ultrapassado. De início provámos duas peças de gyoza de pato, acompanhadas por edamame, sunomono, crepes típicos de legumes e queijo e uma sopa misu (os preços mostrados na fotogaleria são os preços dos produtos quando vendidos individualmente).
O edamame não foi o nosso favorito. No entanto, o sunomono, uma salda de pepino com molho de agridoce e cubos de salmão, surpreendeu pela positiva, com o molho a fazer um contraste agradável com o sabor do peixe. A gyoza de pato e os crepes tanto de legumes como de queijo tinham sabores inconfundíveis, mas a estrela das entradas foi, sem dúvida, a sopa. Para quem nunca tinha provado esta sopa típica japonesa, começámos logo o jantar com vontade de voltar só por esta proposta.
Terminadas as entradas, a mesa começou a ficar cheia com o resto do rodízio. A começar com os hot rolls, chegaram à mesa os hot philadelphia (com salmão, creme de queijo e morango), os diferentes mas saborosos hot crispy (enrolados com a folha dos crepes típicos com salmão, creme de queijo finalizado com geleia de pimenta, maionese e cebolinho), e mais dois hots conhecidos: um com salmão e cebola frita por cima e outro com alho francês desfiado no topo.
Aqui, começámos a perceber que, na verdade, as peças eram quase todas à base de salmão. Não desgostámos disso, atenção, mas sabemos que há quem prefira mais variedade. Ao mesmo tempo, provámos um prato com mais peças, desta vez uma mistura entre sashimi, nigiri, hossomaki e urumaki. Este foi o nosso favorito.
As peças que fazem parte deste segundo combinado são à base de salmão e atum, e ficámos impressionados com as deste segundo peixe,que se desfaziam na boca na primeira mordida. O salmão foi, novamente, o peixe predominante, mas não nos queixámos quando provámos os gunkan, as peças revestidas de salmão. Só temos mesmo a dizer que foram de comer e chorar por mais.
Por fim, ainda a fazer parte do rodízio, chegaram à mesa os temakis, um de salmão e outro de salmão com creme de queijo piladelphia e cebolinho. Não rebentaram com a escala, sejamos sinceros, mas foram bastante agradáveis.
Para aproveitarmos a viagem gastronómica, pedimos o famoso mochi e escolhemos o sabor a cheesecake. O bolinho de arroz desfez-se logo na boca, e os sabores estavam lá todos. Desde a textura até ao inconfundível sabor a esta torta de queijo doce, a sobremesa foi um dos pontos altos da noite. Além disso, provámos ainda uns crepes fritos recheados com banana, que aconselhamos a experimentar se estiver à procura de uma sobremesa diferente.
Neste espaço também são servidos outro tipo de pratos, como yakisoba de frango (13€), tempura de legumes (8€), teppan de salmão (15€) ou até mesmo picanha na chapa (15€), e as crianças também são todas bem vindas, tendo três opções de escolha: sushi (14€), massa (5,50€) ou frango (7,50€).
No entanto, aconselhamos mesmo a experimentar o sushi se for fã de peças de salmão e atum, já que é a especialidade. É mais um restaurante de comida japonesa que pode acrescentar na lista — e quase que o obrigamos a provar a sopa e a sobremesa.