Húmus. Vamos então falar desta pasta feita de grão que, de repente, passou a fazer parte de tudo o que é couvert de novo restaurante.

Mas não, não basta abrir uma lata de grão e metê-lo numa trituradora com alho, azeite e limão. Caso contrário, o resultado não passa de uma argamassa sem sabor, capaz de partir qualquer palito de cenoura que lá tentemos enterrar.

Morada: Rua alves torgo, 21c, Lisboa
Telefone: 925 520 223
Horário: 11h-23h. Domingo 17h-23h

Descobri o que era húmus à séria numa viagem a Israel, quando me garantiram que o melhor de todos estaria no Abu Shukri, um tasco de 14 lugares no meio do centro histórico. Feito à mão, sem processadores sequer, numa panela gigante e, no final, cremoso que só ele.

Desde aí que luto para recriar a receita, entre descascar o grão, triturar com a água, pôr azeite, tirar azeite, pôr mais sal ou então cominhos. Enfim, vamos deixar passar quem sabe e, à falta de liberdade que nos permita ir até ao Médio Oriente comer um festim sem talheres, é sempre bom descobrir que há quem nos mate as vontades por cá.

Onde há húmus, falafel e tâmaras, há também uma história de amor
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Abriu em junho, em Arroios, o primeiro restaurante da cidade especializado em comida palestiniana. É que o húmus, o falafel e o pão pode parecer todo igual, mas é como se na China alguém dissesse que Portugal faz parte de Espanha. Não façam isso.

"A forma de cozinhar e até as especiarias são muito diferentes entre os países do Medio Oriente", explica Khawla, manager deste novo espaço. Na Palestina, de onde é natural, os grelhados são reis. E é por isso que os pratos principais deste restaurante são exatamente focados nas carnes feitas na grelha. Pode optar pelo prato de frango, de vitela ou o de costoletas grelhadas, mas na dúvida peça o Mix Grills (24,90), e prova de tudo um pouco.

Caso prefira uma sandes, existem três opções: a de falafel, servida com salada árabe, húmus e batata frita (4,60€), a de fajita de frango, pimento, cebola, molho especial e batata frita (6,50€) e a de frango desossado com maionese e batata frita (6,70€).

Deixamos as entradas para o fim, porque é aqui que entra o húmus. Zero argamassa, e todo o Médio Oriente a que tenho direito.

Ainda desta lista fazem parte os falafel (4uni/2,50€), o taboule (3,50€), a salada árabe (3€) e também duas sopas: uma de milho, gengibre e especiarias 3,50€ e outra de lentilhas, batata e cenoura (3,50€).

Mas isto são só uns apontamentos, nada como ir e deixar-se guiar pelas mãos de Khawla, que vai pondo na mesa as doses certas de cada prato.

Ao almoço, conte com dois menus especiais. O de 11,90€ é composto por uma entrada, um prato principal, sumo, sobremesa e café. Já o de 6,90€ dá direito a uma sandes, um sumo e um café.

No final, ao fundo do restaurante, há uma sala para quem quer fumar shisha, mas onde também são servidos alguns petiscos.

O Jafra está aberto de segunda a sábado entre as 11h30 e as 23 horas, e também também serviço de take away.

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