Quase 20 anos depois da estreia do polémico filme "A Paixão de Cristo", protagonizado por Jim Caviezel e realizado por Mel Gibson, já está em fase de pré-produção a sequela, "The Passion of The Christ: Ressurrection". Em 2020, o ator norte-americano confirmou, em entrevista ao Breitbart, que já tinha recebido o guião e que este vai ser "o maior filme da história do cinema".
A vida de Jesus Cristo, desde o nascimento até à ressurreição, tem sido tema de todas as formas de arte e o cinema e a TV não são exceção. O primeiro filme, ainda na era do cinema mudo, a retratar a vida de Jesus Cristo, estreou-se em 1912. Rodado no Egito e na Palestina, "From the Manger to the Cross" (que pode ver na íntegra aqui) foi aclamado pela crítica norte-americana.
Mas, no Reino Unido, a indignação em torno do primeiro retrato cinematográfico da figura bíblica levou à criação do British Board of Film Censors (atualmente designada por British Board of Film Classification), que tem como função analisar o conteúdo e classificar filmes, programas de televisão, anúncios publicitários e outro conteúdo audiovisual. Robert Henderson-Bland, poeta e ator britânico, foi protagonista do filme e o primeiro ator a dar vida a Jesus no ecrã. Morreria em 1941, em plena II Guerra Mundial, durante os bombardeamentos da Alemanha nazi, que atingiram várias cidades inglesas.
E até Portugal já teve o seu Jesus, que ficará para sempre conhecido como "hot Jesus", graças a uma entrevista de Oprah Winfrey. Em 2013, Diogo Morgado encarnava o nazareno na série "A Bíblia", criada por Roma Downey e Mark Burnett. O conteúdo televisivo foi adaptado ao cinema, no filme "Son of God", lançado em 2014.
De versões clássicas aos musicais, como "Godspell" e "Jesus Cristo Superstar", até às paródias, como o clássico "A Vida de Brian" dos Monty Python, a vida de Cristo conhece, praticamente todos os anos, uma nova adaptação. Seja em épicos no grande ecrã, seja em telenovelas.