Yul Brynner, que deu vida ao faraó Ramsés II no épico de 1956 "Os 10 Mandamentos", ou Elizabeth Taylor, que encarnou a rainha do Egito em "Cleópatra" (1963) contribuíram para cimentar na cultura pop o fascínio mundial pela civilização egípcia.
E é sobre esse fascínio, sobre o estatuto dos faraós (monarcas do antigo Egito), que se debruça a exposição "Faraós Superstars", que inaugura a 25 de novembro na Fundação Calouste Gulbenkian.
Com a curadoria de Frédéric Mougenot (Palais des Beaux-Arts de Lille) e João Carvalho Dias (Museu Calouste Gulbenkian), esta mostra centra-se na figura do faraó e no "lugar que o Antigo Egito ocupa no nosso imaginário", desde há mais de 3000 anos antes de Cristo até à atualidade.
Verdadeiras celebridades, cujo estatuto perdurou ao longo de vários séculos, nomes como Nefertiti, Tutankhamon, Ramsés e Cleópatra são de imediato associados ao lugar do faraó. Mas, como a mostra vai revelar, há outros, menos conhecidos, como Teti, de Senuseret ou Nectanebo.
A mostra conta com 250 peças oriundas de importantes coleções europeias, entre as quais do Museu Britânico, Museu do Louvre, o Musée d’Orsay (Paris) ou da Biblioteca Nacional de Portugal (Lisboa).
No ano em que se assinala o centenário da descoberta do túmulo de Tutankhamon pelo arqueólogo britânico Howard Carter, "Faraós Superstars" é a oportunidade perfeita para alimentar (ou descobrir) a paixão por uma das mais fascinantes civilizações da história da Humanidade.