É definido como "a morada mais icónica de Lisboa", e não é por acaso. O Four Seasons Hotel Ritz Lisboa foi o primeiro hotel de luxo a abrir em Lisboa, a 24 de novembro de 1959. Pelas contas, percebe que estávamos ainda na época de Salazar, que por acaso até incentivou a construção deste hotel — via aqui uma oportunidade de negócio para crescer o mercado do turismo.
E não só foi um sucesso, que fez renascer a Rua Rodrigo Fonseca, como continuou a manter-se firme depois da ditadura. Este hotel reflete a alma da cultura portuguesa, não só pelo estilo de arquitetura Art Deco que se confunde com o estilo de Luís XVI, como pela coleção de obras de arte de artistas portugueses, à qual se junta a tapeçaria artesanal que decora os espaços do Hotel Ritz.
Nome pelo qual sempre foi conhecido, mas ao qual com o tempo se juntaram mais duas palavras, Four Seasons (acontece em 1997, quando passa a estar associado a este grupo), o Ritz é um hotel emblemático na cidade. E é logo à entrada que conhecemos Tiago Tavares, um jovem de 23 anos que é o primeiro cartão de visita dos novos hóspedes que chegam ao hotel de luxo. Segue-se depois Nuno Neves, 45 anos, que abre literalmente as portas para quem vem passar uma ou mais noites no Ritz.
Se logo na chegada há quem fique encantado, outros só ficam conquistados quando passam pelo restaurante e provam a pastelaria preparada por Iolanda Marau, 39 anos, 13 deles passados no Hotel Ritz a conquistar os clientes pelo estômago. Sem esquecer ainda os cocktails do Ritz Bar, que no ano passado passou a fazer parte da lista “The World’s 44 Best Hotel Bars”, uma distinção que orgulha a barmaid Olga Pavalencu, um dos rostos do bar.
Depois de lhe mostrarmos os rostos por detrás do Teatro Dona Maria II, em Lisboa, a MAGG partiu à descoberta das pessoas que dão vida à unidade hoteleira histórica em Portugal. E é exatamente isso que lhe revelamos agora.