Esta quinta-feira, 26 de agosto, o Parque Eduardo VII, em Lisboa, volta a ser receber a Feira do Livro cuja 91.ª edição promete ser "a segunda maior edição da história" da iniciativa, já que só em 2019 é que teve mais pavilhões do que aqueles que terá este ano.
Até 12 de setembro, pode contar com um total de 131 expositores (com 24 novas presenças) distribuídos por 325 pavilhões onde vão constar "seis centenas de marcas editoriais", fez saber a organização num comunicado oficial.
A feira vai funcionar entre as 12h30 e as 22 horas de segunda a quinta-feira. Às sexta-feiras o recinto abre às 12 horas e fecha às 24. Aos sábados, o horário é entre as 11 e as 24 horas, enquanto aos domingos abre à mesma hora, mas fecha às 22.
Por ser a segunda edição a acontecer em contexto pandémico, a organização acautelou algumas medidas para tentar evitar eventuais ajuntamentos no recinto.
Não precisa de certificado (ou teste negativo) para entrar. Mas as máscaras são obrigatórias
Foram reduzidos, por exemplo, os espaços de restauração presentes no espaço e eliminados por completo lugares de assento nas praças. As exceções, claro, diz respeito aos auditórios (três no total, e todos ao ar livre) onde decorrerão sessões de autógrafos, palestras ou debates.
Com estas medidas, espera a organização, será possível aumentar os espaços de circulação dentro do recinto e assegurar a distância de segurança entre os visitantes. Um pouco por todo o espaço estarão disponíveis vários dispensadores de álcool-gel para a higienização e desinfeção regular das mãos.
Ainda que não seja obrigatório apresentar um teste negativo à COVID-19 ou um certificado digital válido que comprove vacinação, teste ou recuperação da doença, o uso da máscara é obrigatório dentro do espaço e haverá controlo. A lotação máxima, essa, está fixada nas 5.500 pessoas e poderá, à semelhança do que aconteceu no ano passado, ter de esperar à entrada caso a lotação máxima tenha sido atingida.
No que toca a iniciativas e atividades, a organização da Feira do Livro garante que as mesmas que estiveram em vigor no ano passado farão parte desta nova edição.
É o caso, claro, da Hora H, uma das iniciativas de maior adesão do evento que assegura descontos até 50% em centenas de livros. Este ano, a Hora H vai funcionar entre as 21 e as 22 horas de segunda a quinta-feira. Os descontos, no entanto, são válidos apenas para livros editados há mais de 18 meses. Da mesma forma, também a iniciativa "Doe os Seus Livros" está de volta. No balcão da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), na entrada sul do recinto, poderá deixar livros novos usados que, posteriormente, serão doados a crianças, instituições e bibliotecas.
Os livros que sejam adquiridos na Feira do Livro podem ser pagos via MB Way e contam para acumular descontos na plataforma IVAucher.
Alguns dos autores a quem pode pedir autógrafos
Até ao último da Feira do Livro, poderá contar com a presença de vários autores. Participação em eventos, debates, palestras, mas também estarão disponíveis para autografar livros.
A propósito do seu mais recente livro, a biografia de José Cardoso Pires intitulada "Integrado Marginal", Bruno Vieira Amaral vai estar a dar autógrafos logo no sábado, 28, no espaço da Porto Editora. Pode encontrá-lo a partir das 17 horas. Às 19h15, no mesmo espaço, pode contar com a presença de Francisco Louçã que, depois de um evento sobre o livro "O Futuro Já Não É o Que Nunca Foi", também estará a dar autógrafos no espaço Bertrand.
Inês Meneses também estará presente (28 de agosto, às 15h), assim como Dulce Regina (28 de agosto, às 15h), Raquel Varela (26 de agosto, 19h20) ou Gustavo Santos (5 de setembro, 15h).
Mas há mais autores com quem poderá contactar. Às 15 horas de 5 de setembro, por exemplo, o jornalista Luís Osório vai estar a autografar o seu mais recente livro, "Ficheiros Secretos", através do qual recorda algumas histórias que envolveram figuras públicas da polícia e sociedade portuguesa e que tentam explicar o que é isto de ser português.
Às 18h30 de 9 de setembro também pode encontrar Hernâni Carvalho pelo recinto. O autor e comentador televisivo vai estar a assinar os seus mais recentes livros, "Avé-Marias", que analisa o papel da mulher no mundo ocidental, e "Matadores", sobre como são os homicidas portugueses do século XXI.
Pode ainda contar com a presença de autores como José Luís Peixoto (11 de setembro, às 15 horas) ou Miguel Sousa Tavares (12 de setembro, às 15h30).
A programação completa e atualizada está disponível no site oficial da Feira do Livro.