Sete. São sete os palcos que vão estar espalhados pelo recinto do NOS Alive e que vão oferecer a milhares de espectadores a oportunidade de experienciar diversos géneros musicais (além de comédia), ao longo de quatro dias. Pórtico, Coreto, EDP Fado Café, Comédia, WTF Clubbing, Heineken e NOS recebem dezenas de artistas, e a festa começa às 15h do dia 6 de julho. A 14ª edição fecha às 2h30 de 9 de julho (tecnicamente, já é dia 10), com Caribou, no palco Heineken.
Na conferência de imprensa de warm-up para o NOS Alive, promovida pela Heineken, uma das marcas patrocinadoras do evento, Álvaro Covões relembrou que esta edição está 'pendurada' há três anos e que há pessoas que compraram bilhetes em 2019 e estão há espera "há 900 dias".
Numa edição em que uma das grandes atrações é o regresso aos palcos dos Da Weasel, o diretor da promotora Everything is New realça. "A aposta na música portuguesa é também uma aposta na qualidade. As pessoas querem cada vez mais ver música portuguesa".
Referindo-se à presença de cada vez mais vozes femininas no NOS Alive, o mentor do festival mostrou-se contra um numerus clausus de género. "Pessoalmente, acho que quando se vem falar em quotas na cultura é um disparate. Costumo dizer que até o homem elefante tem direito a trabalhar no circo. No Palco Coreto, durante muitos anos, fizemos um dia só com mulheres, por estética, não por política. E este ano temos três [dias], tudo português. Finalmente as mulheres estão a entrar na música, o que também é uma coisa estranha", explicou Covões.
Questionado sobre o facto de não haver uma artista portuguesa a atuar no palco principal do festival (a brasileira Mallu Magalhães será a única a cantar em português no NOS Stage), o empresário esclareceu: "Nós não escolhemos nem pelo género nem pela nacionalidade. Nós programamos por aquilo que me parece que as pessoas querem ver e aquilo que está a dar na rádio, a música mais recente".
O diretor da Everything os New revela ainda que, no que toca a público, 25% de visitantes únicos do Alive serão estrangeiros. As previsões são que, pelo recinto recinto do Passeio Marítimo de Algés passem, ao longo de 4 dias, 165 mil espectadores. A organização espera ainda esgotar o dia 7 de julho (já não há bilhetes para 8 e 9) e ter 45 mil pessoas no dia inaugural.
A MAGG selecionou 16 artistas femininas que, de 6 a 9 de julho, vão passar pelos palcos do NOS Alive.
6 de julho
Cuca Roseta (EDP Fado Café, 20h15)
Mallu Magalhães (Palco NOS, 18h)
Lefty (Palco Heineken, 17h)
Com Leonor Andrade na voz, a sonoridade dos Lefty, uma mistura de punk, new wave e pop, remete-nos para os anos 80, início dos anos 90.
Joana Carvalhas (EDP Fado Café, 17h15)
7 de julho
Florence + The Machine (Palco NOS, 22h45)
Jorja Smith (Palco NOS, 21h)
Celeste (Palco NOS, 19h30)
Sara Correia (EDP Fado Café, 20h15)
Depois de se estrear nos festivais na edição deste ano do Rock in Rio, a fadista, que começou a cantar aos 10 anos e é voz de temas como "Quero é Viver", "Lisboa e o Tejo" ou "Quando o Fado Passa", atua no EDP Fado Café.
8 julho
M.I.A. (Palco Heineken, 01h10)
A rapper britânica de ascendência tâmil regressa a Portugal para apresentar o seu mais recente single, "The One", que fará parte do seu sexto álbum de originais. M.I.A. é ativista pelos direitos dos refugiados, tendo lançado já várias músicas de protesto, como "Borders".
St. Vincent (Palco Heineken, 21h50)
Teresinha Landeiro (EDP Fado Café, 20h20)
Madalena Palmeirim (Coreto, 19h20)
9 julho
HAIM (Palco NOS, 19h20)
Phoebe Bridgers (Palco Heineken, 21h50)
Diana Oliveira (Palco WTF Clubbing, 23h40)
Como mais de uma década de carreira, a DJ e produtora é um dos nomes mais sonantes do roteiro clubbing português. Em 2022, lançou o EP "Outcome", do qual faz parte o single "The Lights".
Cassandra Cunha (EDP Fado Café, 17h15)