Quem foi mãe nos últimos anos provavelmente já ouviu a palavra babywearing várias vezes, e até se rendeu a esta forma de transportar os bebés. Mas para quem o termo ainda é desconhecido, há muito para descortinar neste universo feito a pensar nos mais pequenos e também nos pais, para facilitar o transporte dos bebés, acalmá-los e muito mais.
Na emissão de 3 de agosto do "Isto de Ser Mãe", o programa semanal de parentalidade da MAGG, transmitido na Rádio Observador nas manhãs de sábado, convidámos Mónica Marques, consultora de babywearing com cerca de dez anos de experiência na área, e também mãe de dois filhos, um rapaz de 7 anos, e outro de apenas 1 mês, para tentar resumir os pontos fortes do babywearing — e descortinar as diferentes opções no mercado.
"É um tema que suscita curiosidade e a oferta confunde os pais", afirma Mónica Marques, que explica que o termo babywearing é utilizado para identificar todos os tipos de porta-bebés que são "considerados ergonómicos", onde inclui os panos, os slings, as mochilas, entre outros.
Porém, os marsúpios, um tipo de porta-bebés bastante visto nas lojas de puericultura, não são, de acordo com a opinião da consultora, os mais adequados para transportar as crianças.
Tudo porque este acessório "suporta o bebé pela zona das virilhas, numa posição verticalizada, com as pernas penduradas", explica Mónica Marques, que considera o sling o acessório mais versátil, principalmente no primeiro ano de vida da criança.
Para além de facilitar o transporte dos bebés, o babywearing também é visto como uma forma de reforçar o vínculo entre pais e filhos. Mas será que quem não opta por esta tendência está a perder alguma coisa? Mónica Marques acha que sim: "Quem não passa pela experiência do babywearing perde os benefícios que esta prática traz, como a ligação emocional".
Mas falámos de mais coisas neste programa: a especialista referiu a necessidade de regulamentar a profissão de consultora de babywearing, algo que não acontece até à data, e também abordou as diferentes formações das consultoras, que podem ir de cursos apenas teóricos a outros mais intensos.
Para Mónica Marques, a formação teórica é "muito importante", mas a "experiência e a prática é que pode fazer a grande diferença". Detentora da marca "Leva-me Contigo", a especialista explica que encaminha muitos pais para outras consultoras de babywearing em vários pontos do País, e não se sente confortável em referenciar os clientes para especialistas que "só têm o curso online, e não a prática".
No “Isto de Ser Mãe”, a consultora de moda e beleza Fabíola Carlettis, e a jornalista Catarina da Eira Ballestero recebem semanalmente no estúdio da Rádio Observador um convidado para falar sobre maternidade e sobre as maiores preocupações do dia a dia dos pais.
Pode ouvir o programa na íntegra no Observador, ou aos sábados, na Rádio Observador, pelas 10h30, através da frequência 98.7 em Lisboa, ou no site, para todo o País. Todos os episódios do “Isto de Ser Mãe” estão também disponíveis no Spotify, Apple Podcasts e Google Podcasts.