Se nos últimos tempos passou pela rua Garrett, no Chiado, Lisboa, deve ter notado que havia uma loja em falta. A Oysho, aquela marca que todos conhecem pelos pijamas e lingerie, esteve em obras desde 21 de janeiro, uma vez que estava a preparar-se para o futuro. Esta quinta-feira, 9 de março, as portas voltaram a abrir-se e já nada é o que era.
No dia da reabertura, a MAGG foi conhecer o espaço renovado desta que é a primeira flagship store da marca em Portugal – e o cheiro a novo ainda pairava no ar. Mais uns passos adiante, constatámos que, da coleção à disposição da loja, estava tudo diferente.
Isto fica patente, desde logo, com a secção desportiva que se encontra a escassos metros da porta, no piso superior. A lingerie deu lugar a tops e T-shirts, aquele que devia ser o lugar dos pijamas era ocupado por uma vasta oferta de leggings, que estão no topo de vendas da marca, com os mais variados níveis de compressão, indo do mais alto ao mais baixo.
Só que a nova abordagem da Oysho não é exclusiva a esta loja. Na verdade, toda a marca passou por uma renovação de imagem e, atualmente, quer mesmo ser reconhecida pelos artigos desportivos. Pedro Vidigal, Head of Marketing & Communications da Inditex, empresa-mãe que detém a marca, vai dando uns lamirés, enquanto caminhamos pela loja. "Queremos demonstrar que, seja qual for a atividade, as pessoas vão encontrar um look adequado à sua prática desportiva", admite.
E isto serve para qualquer modalidade, das mais às menos intensas, e para qualquer tipo de corpo. "Estamos a apostar mais em desporto e 'free time' [tempo livre, em ingês]. Não é tanto roupa interior, como normalmente se acha", continua o responsável, acrescentando que esse género de peças não deixou de existir, mas que já não têm tanta expressão neste novo rumo.
Neste sentido, a marca tem apostado em coleções cápsula, apropriadas para a prática de diferentes desportos. Do yoga à corrida, passando pelo ski, há opções para todos os gostos. E, no que diz respeito a esta última modalidade, as peças com a assinatura da Oysho, como os casacos, conseguem resistir a temperaturas que vão até aos 30ºC negativos. Isto porque, além dos tecidos próprios para esse fim, as "costuras são cosidas" para que o frio não consiga penetrar, mostra Pedro Vidigal.
Ainda nesta onda mais fit, como se costuma dizer, às lojas deverão chegar, brevemente, mais coleções cápsula, que prometem suprir as necessidades de quem é fã de padel, ténis ou até de caminhadas. Mas nem só deste género de propostas se faz a festa na Oysho, uma vez que o piso inferior do espaço do Chiado também tem toda uma oferta que alia a moda e as tendências ao conforto.
Há T-shirts e calções de desporto conjugados com camisas de linho, mas também há tops e saias que podem ser utilizadas no ginásio ou para jantar fora. Aliás, sendo que o verão está a aproximar-se a passos largos, as propostas de beachwear, que ainda se vão mostrando um pouco tímidas, já têm lugar nos expositores, com opções que variam entre os tons discretos e o animal print.
Mas as novidades não se ficam por aqui. Falando de aspetos mais práticos (e tecnológicos), esta loja também é a primeira da marca no País a oferecer dois métodos de pagamento. Isto é, como em qualquer outro espaço, poderá pagar os artigos que quiser levar consigo numa caixa normal, mas também há uma nova caixa automática, que até aceita dinheiro físico, contrariamente a alguns sistemas já implementados noutras marcas.
A par disto, os clientes também têm oportunidade de usufruir do modelo "click & collect". Para isso, basta acionarem o "modo loja" na aplicação da marca, comprando os artigos que desejam de acordo com o stock disponível na Rua Garrett e levantando-os no período de uma hora. E graças ao "Oysho ID", não precisarão de ficar com talões, pelo que os receberão em formato de código QR, também disponível na aplicação.