Chegou para fazer barulho, não fosse o nome Buzina só por si simbólico. A marca criada por Vera Fernandes, CEO e diretora criativa da Buzina, desenhou uma coleção cápsula com styling de Tânia Dioespirro.
As peças foram mesmo desenhadas por Vera, que mostra múltiplas facetas. Isto porque apesar de ser formada em psicologia, desde cedo que esteve ligada à moda por causa da avó materna que a mesma descreve como “uma modelista de mão cheia”. Em 2013, Vera chegou mesmo a lançar uma loja de moda infantil, mas só este ano decidiu lançar as suas próprias peças.
E é numa coleção cápsula que apresenta 13 novos modelos, que representam mais do que novidades para o guarda-roupa das mulheres. O objetivo da marca é também buzinar pela feminilidade e liberdade de escolha e representação das mulheres — sem exceção, porque esta não é uma marca ligada a padrões de beleza. O objetivo é afirmar o empoderamento feminino e para isso nada melhor do que vestir a camisola pela mensagem.
"Acredito na liberdade do vestir e que a Buzina serve o propósito de todas as mulheres”, diz Vera Fernandes, em comunicado de imprensa. E a sua nova coleção vai mesmo estrear-se na edição de outono/inverno 2020/21 do palco LAB da ModaLisboa. Este palco é destinado a designers e marcas emergentes, tal como é o caso da marca portuguesa que chega agora ao mercado e que tem uma objetivo bem traçado: "Mais do que desenhar um produto comercial, quero criar um com impacto", diz Vera Fernandes.
E esse impacto positivo passa não só pela mensagem, como pelos materiais das peças. Aos valores sociais soma a sustentabilidade — os artigos desenhados pela criadora são feitos com tecidos ricos, sedas naturais e tafetás para adaptarem-se a diferentes estilos, corpos e linguagens.
Mostramos algumas das peças da nova coleção cápsula onde Simone e Eva, mãe e filha, dão corpo às peças que não têm idade, medidas ou quaisquer padrões de beleza associados.