Mesmo com um cenário de fundo gelado, Justin Bieber fez as redes sociais aquecerem. O cantor está em Aspen, nos Estados Unidos, e apesar de este ser um destino conhecido pela neve, não conseguiu evitar dar um mergulho num rio bem geladinho. E não usou calções de banho para ocasião, mas um par de boxers de uma marca bem conhecida.
Falamos da Calvin Klein, que é um clássico da gaveta de roupa interior de várias pessoas pelo mundo fora. Pelos vistos, o cantor não é exceção – até porque já foi cara da etiqueta em 2016 e, mais tarde, em 2019, com a atual mulher, Hailey Bieber – e as fotografias que publicou no Instagram provam-no. Mas este momento também nos leva a recordar a longa relação entre a marca e momentos icónicos da cultura pop.
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A marca, que nasceu em 1968, em Nova Iorque, pelas mãos do designer que lhe dá nome e do empresário Barry K. Schwartz, destacou-se rapidamente no mundo da moda pelo seu design minimalista, mas sofisticado. Mas foi a partir dos anos 80 que começou a gerar um buzz desmedido, quando se afirmou no mercado com campanhas publicitárias ousadas.
Exemplo disso é aquela que foi lançada em 1980 e que tinha Brooke Shields como protagonista. "Nada se intromete entre mim e os meus Calvin's", disse a atriz na altura – e quem diria que uma frase tão provocadora se tornaria uma parte indissociável do ADN da marca. Assim foi, até porque provou que a insígnia era pródiga em desafiar convenções, através das imagens ou do slogan, e a explorar temas mais sensuais sem qualquer medo.
A década de 90 veio de mãos dadas com outro lançamento revolucionário: o do CK One, que se tornou um ícone. O que é que este perfume tem de especial? Bem, foi a primeira fragrância publicamente direcionada tanto para homens como para mulheres, confirma a "Dazed". Fresca e andrógena, tornou-se um símbolo da geração, tendo em conta que era reflexo de inclusão e fluidez de género, que continua a ter impacto até aos dias de hoje.
Durante esse período, a Calvin Klein também foi responsável, em certa medida, por lançar a carreira de uma das maiores modelos da história. Falamos de Kate Moss, que foi escolhida para estar ao lado Mark Wahlberg, que brincou com o slogan da marca e disse que esta era a única coisa que se podia intrometer entre si e os seus Calvin's. Estava escrito nas estrelas: a britânica só foi escolhida porque Vanessa Paradis recusou o convite e, desde então, nunca mais parou de trabalhar, explica a "Vogue" britânica.
E não foi a única supermodelo a unir forças com a etiqueta. Por exemplo, Christy Turlington também tem uma longa (e emblemática) relação com a Calvin Klein, que começou em 1988 quando se tornou o rosto do perfume Eternity. Ao longo dos anos, continuou a ser uma figura central nas campanhas, incluindo da linha de roupa interior em 2013, bem como o regresso à fragrância, em 2022.
Mas várias foram as celebridades que já trabalharam com a Calvin Klein, consolidando o seu estatuto icónico na cultura pop. De Kendall Jenner, que protagonizou campanhas irreverentes, a Jeremy Allen White, cuja campanha no sofá vermelho fez os fãs do ator aquecerem, passando por Grace Coddington, a ex-modelo e diretora criativa da "Vogue" norte-americana, espreite as fotos que fizeram corações derreter pelo mundo fora.