Esta terça-feira, 20 de setembro, aconteceu, no bar Ferroviário, em Lisboa, o desfile L'Agence Go Top Model. O concurso desta agência de modelos chegou ao fim, elegendo dois vencedores: um rapaz e uma rapariga. Foram 20 as caras que passaram à fase final.

No casting da L'Agence, que aconteceu no dia 19 de julho, foram selecionados dez rapazes e dez raparigas, com idades compreendidas entre os 14 e os 22 anos, para se tornarem as novas caras da agência, portanto, as que seriam apresentadas ao mercado.

Tem o que é preciso para uma carreira no mundo da moda? Participe no L’Agence Go Top Model
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Escolhê-los "foi difícil e foi fácil", de acordo com Elsa Gervásio, diretora da L'Agence. "Distinguiu-os a atitude, que é super importante hoje em dia, a fotogenia e aquelas caraterísticas de altura, medidas, etc", explicou à MAGG, sendo que receberam cerca de 600 pessoas no casting.

"O processo até chegar ao desfile é trabalhoso, mas depois, quando temos o grupo de finalistas fechado e começamos a conhecê-los melhor e a trabalhar com eles, torna-se mais fácil", crê. "É sempre um desafio muito interessante, uma adrenalina, descobrir estes miúdos novos que achamos que têm potencial para trabalhar no mercado, poder lançá-los, apresentá-los, poder vê-los começar uma carreira como modelos. É um orgulho enorme e é muito bom."

Lagence
Elsa Gervásio é a Diretora da L'Agence. créditos: MAGG

O L'Agence Go Top Model culminou no desfile destes 20 candidatos, que seriam avaliados pelos seis elementos do júri: Elsa Gervásio, diretora da agência, Tânia Pires, representante do El Corte Inglés, um dos patrocinadores do evento, Daniel Fontoura, radialista da RFM, um dos parceiros de media, e Luís Graça, Mariana Daehnhardt e Daniela Moura, do departamento de models da L'Agence e que, portanto, irão trabalhar diretamente com os modelos.

No evento estiveram ainda presentes celebridades como Cláudia Vieira, Andreia Dinis, Ana Marta Ferreira, Artur Catfish, Raquel Sampaio, Bruna Quintas e Guilherme Moura. Antes do começo do desfile, fomos espreitar a sala onde os modelos se preparavam e, portanto, todo o corrupio que se instalou.

Os charriots tinham vários cabides, todos eles identificados com o nome, o número e a fotografia do modelo a quem correspondiam as peças. Enquanto uns se vestiam, outros eram maquilhados nos toucadores. As etiquetas permaneciam na roupa, sendo que todos os looks eram El Corte Inglés.

Enquanto um modelo perguntava pelo chapéu, outro queria verificar o tamanho dos sapatos. "Todos aos seus lugares" e lá desfilaram eles: cada um três vezes. Uma vez vestidos com roupa normal, outra vez em roupa de banho e a última com túnicas que continham os respetivos números para facilitar a identificação.

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O desfile L'Agence Go Top Model teve três etapas. Na última, os modelos apareciam com túnicas e com o respetivo número. créditos: MAGG

À medida que os modelos passavam, o júri servia-se das fotografias de cada um para decidir os vencedores. Colocavam, portanto, duas imagens no envelope, que depois era entregue a alguém da equipa da L’Agence, que prosseguia para a contagem. "A votação é individual. Cada júri escolhe aquele que acha que deve vencer. É um processo de votação muito simples", contou-nos Elsa Gervásio.

Depois de somados os votos, ficou decidido quem seriam os dois vencedores: Gabriel Welter, de 20 anos, e Leonor Prim, de 17. "O Gabriel era muito evidente. Foi fácil. De todos, ele destacou-se. Estava um passo acima em relação aos outros", explicou Elsa Gervásio acerca desta escolha.

"As raparigas nenhuma delas era tão evidente, mas a Leonor, apesar de não ser muito alta, tem uma postura e uma atitude super sexy e é muito fotogénica", esclareceu. O casting havia corrido bem a Leonor, que assumiu o número 9. Ao saber que tinha sido um dos 20 modelos selecionados, ficou "super contente".

"Gosto muito de moda e é um sonho desde muito pequena, portanto para mim ganhar é sem dúvida incrível e fico mesmo muito contente", disse à MAGG. "Esta vitória para mim significa força para trabalhar mais e conseguir chegar longe no mundo da moda", reforçou.

A modelo de 17 anos "gostava de chegar muito longe", às grandes passerelles internacionais. Sente que a confiança que tem a andar distinguiu-a dos restantes, mas também o esforço. "Trabalho muito para alcançar os meus objetivos. Sinto que trabalhei e tentei dar o meu melhor", afirmou.

Lagence
Gabriel Welter, de 20 anos, e Leonor Prim, de 17, foram os grandes vencedores do L'Agence Go Top Model. créditos: MAGG

No caso de Gabriel Welter, pode dizer-se que o melhor ficou para o fim, já que o modelo vestia o número 20. Depois de anos a ouvir "muitas pessoas a dizer que devia tentar, experimentar" o mundo da moda, lá cedeu à pressão do seu tio, que "queria muito" que Gabriel fosse ao casting da L'Agence.

"Nunca quis ser modelo. Não pensei muito nisso", assegurou à MAGG. "Mas ele [tio] foi muito chato e queria muito que eu fosse. Então, levou-me ao casting e, assim de repente, aconteceu isto tudo", conta, ainda surpreso, e agora agradecido. Antes, parecia nunca ter havido "um tempo certo" para uma aventura na moda, mas chegou o empurrão que faltava.

O modelo de 20 anos está a adorar. Diz que agora tem "mais tempo para coisas divertidas" e que fez muitos amigos. "Já fiz alguns shootings. No início era um pouco estranho estar à frente da câmara, mas, depois de um tempo, quando se conhece a equipa, os fotógrafos, fica muito engraçado e parece que só estás a fazer fotos com amigos. É muito confortável", considerou.

Gabriel não estava à espera de ganhar por reconhecer que os restantes concorrentes tinham "muito talento". Crê que todos "vão ter uma carreira muito boa" e sente-se "bem" por ter ganho. Acha que foi a "cara mais internacional", graças às raízes ucranianas e alemãs, que fez a diferença. Com esta vitória, pretende ter "experiências giras" e "conhecer pessoas no mundo inteiro, fazer conexões, bons amigos". "E gostar sempre do que faço", concluiu.

De acordo com Elsa Gervásio, na prática, esta vitória não vai diferenciar Gabriel e Leonor dos restantes 18 participantes, que já estão todos agenciados com contrato. "Eles fazem parte de um grupo de modelos que vamos apresentar como as novas caras da L’Agence para o próximo ano e vão ter todos as mesmas oportunidades", garante.

A partir daqui, "o céu é o limite". "Depende deles, das oportunidades que forem surgindo, da disponibilidade que eles têm para conciliar com as outras atividades que têm", assegura a diretora da L’Agence, quanto às portas que este concurso poderá vir a abrir para os envolvidos.

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