Diogo, João, Gonçalo, Bruno, Bernardo, William, Otávio, Raphaël, Rúben, Pepe, Diogo. Fernando.
Um trono sem rei. Sem guerras, só paz. Apitou, a bola rolou, e dentro das quatro linhas só jogo.

Jogam muito! É só um jogo. Isto é só um jogo. Eles não vão mudar o mundo. Mas durante quase duas horas, caramba! São luz nas nossas vidas.

O Desejado, desaparecido entre névoas lá para os lados de Marrocos, esse ensejo que se nos entranha na pele e nos impede de sermos quem somos. Sebastianismo, destino, o País que não se vê, olhando para o futuro como "sombra mentirosa", carpindo a saudades das glórias do passado. Esse Portugal ficou, durante quase duas horas, esquecido.

Esse Portugal, do masoquista sofredor, da ânsia pelo salvador, doentiamente pagão na sua fé de joelho no chão, adormeceu. E só se jogou futebol. A uma só voz.

As coisas MAGGníficas da vida!

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