Relacionamentos sérios e duradouros? É o que promete a Deepbond, a nova aplicação de encontros nacional, lançada no verão e já em pleno funcionamento, que tem um objetivo claramente definido: criar conexões intencionais em vez de breves encontros casuais.

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A Deepbond funciona de forma semelhante ao Bumble, mas existe uma diferença significativa que a difere de outras aplicações: o processo de conexão. “Desenvolvemos um processo diferente do que já existe no mercado. Em termos de swipe é muito similar às outras apps, mas é diferente no sentido em que não implica uma decisão imediata. Com um algoritmo inteligente, sugere perfis relevantes e permite que os utilizadores vejam todos os perfis antes de tomar qualquer decisão", explica o fundador da aplicação, Miguel Vieira, à MAGG.

Quer fazer uma conexão? Tem de ultrapassar os "dealbreakers"

O utilizador pode “gostar” ou “ignorar” as pessoas, mas quando se interessa por alguém, tem de responder aos "dealbreakers" (uma espécie de questionário) da pessoa e obter, pelo menos, a pontuação mínima para que o seu “gosto” seja visível pelo outro utilizador. Se houver interesse mútuo e ambos passarem nos dealbreakers um do outro, é estabelecida uma conexão.

Critérios como a vontade de constituir família ou não e a preferência por uma relação monógama estão no topo das prioridades. Além disso, questões como a necessidade de espaço pessoal no relacionamento, interesses em comum, o gosto por viajar ou até hábitos como fumar regularmente destacam ainda mais a importância da compatibilidade para sustentar relacionamentos sérios e duradouros.

Se quiser conhecer a outra pessoa, tem apenas 24 horas para enviar a primeira mensagem. Uma vez enviada, os utilizadores têm cinco dias para conversar e explorar a profundidade da sua conexão antes que esta expire.

“Toda a experiência da aplicação foi construída para promover decisões mais ponderadas e racionais. Ao contrário de aplicações como o Bumble, que exigem uma decisão imediata para ver o próximo perfil, na Deepbond não há pressão para decisões rápidas e impulsivas. O utilizador pode deslizar por quantos perfis quiser e decidir no seu próprio ritmo”, continua Miguel Vieira.

Miguel Vieira
Miguel Vieira créditos: Divulgação

Viagens, cinema e música são os interesses mais populares entre os utilizadores da Deepbond. No que toca aos valores, os utilizadores mencionam a amizade, o amor, a empatia, a comunicação e a honestidade, que reforçam com maior frequência a intenção de construir relações que vão além da superficialidade.

A aplicação é gratuita e as pessoas podem conectar-se e falar de forma ilimitada. Se quiserem adicionar algumas funcionalidades extra, podem adquiri-las através dos planos premium que variam entre os 4,99€ e os 14,99€. Dependendo do plano, é possível enviar “gostos” e ver quem gostou do nosso perfil, ver quem acertou os dealbreakers, quando é que as outras pessoas estiveram online pela última vez, entre outras coisas.

Segundo Miguel Vieira, a aplicação tem milhares de utilizadores em Portugal, registou mais de 1000 conexões e mais de 24 mil mensagens enviadas. Cerca de 41% dos utilizadores são mulheres, enquanto 71% pertencem à faixa etária dos 30 aos 49 anos.

“Este equilíbrio de género demonstra que tanto homens quanto mulheres procuram igualmente relacionamentos sérios na plataforma. Em termos de cidades de residência mais selecionadas, Lisboa, Porto e Braga lideram em número de utilizadores, mas há mais de 140 cidades escolhidas por diferentes utilizadores, o que reflete a diversidade geográfica e o crescimento da plataforma em várias regiões do país.”, acrescenta o fundador.

“Atualmente, só há género feminino e masculino, mas a app é para todos. Mais tarde, a ideia é, dependendo do que os utilizadores preferirem, começar a adicionar outro tipo de géneros, não queremos fazer distinção. Temos essa preocupação”, diz Miguel Vieira.

A Deepbond, lançada pela startup de Braga, Deeep Lda, está disponível para IOS e Android.