A história mirabolante de Katie (nome fictício) é contada no tabloide "Mirror" e tem todos os ingredientes para um conto de Natal, no mínimo, original. A mulher britânica revela que começou a usar o site de encontros extraconjugais Illicit Encounters porque o marido "trabalha muitas horas e adormece assim que chega a casa". "Ele nem nota quando corto o cabelo ou uso um top novo, muito menos quando estou fora de casa". Katie explica que o companheiro detesta tradições natalícias. "Ele começa a resmungar assim que falo sobre o tema e nunca quer fazer nada festivo. Porque é que eu hei-de sofrer com isso? Assim, ficamos os dois contentes. Ele vai para o pub beber uma cerveja e não é arrastado para festas de Natal onde não quer estar".
A mulher, que cumpre esta tradição pelo quinto ano consecutivo, diz que "ama muito" o marido e encara estes casos como a sua "pequena tradição de Natal". "Há pessoas que fazem postais, outras vão à missa do Galo. Eu inscrevi-me no Illicit Encounters para encontrar um namorado para o Inverno".
A britânica confessa que nunca pensou ser o tipo de pessoa que fica excitada com a ideia de trair mas que, cada vez que o faz, sente uma imensa descarga de adrenalina. "Ainda me lembro do meu primeiro namorado. Conhecemo-nos no sote e planeámos ir ver as luzes de Natal na terra dele. Nada demasiado sério, foi um final de tarde durante a semana", recorda. A mulher diz que entrou em pânico no momento de arranjar uma desculpa para chegar a casa mais tarde e que disse ao marido que o gato de uma amiga tinha morrido e que precisava de estar com ela.
Katie faz um balanço positivo destas facadinhas no matrimónio, salientando que está "a ajudar o marido". "Dou-lhe o espaço que ele quer, não o pressiono para sair comigo. Deixo a casa limpa e arrumada quando saio ou vou passar o fim de semana fora para que ele não tenha de se chatear com isso. Acho que ele até sai a ganhar".
Katie partilha ainda as 5 regras de ouro que impõe aos seus "namorados de inverno":
- não pode haver ligação emocional;
- proibido mandar mensagens entre as 17 horas e as 8 da manhã dos dias da semana (e a qualquer hora aos fins de semana;
- experiências são mais importantes do que presentes: "prefiro sair e ver coisas do que receber objetos que não posso explicar ao meu marido";
- nunca revelar nome completo nem local onde vive;
- "em janeiro, bloqueio-os em todas as plataformas em que conversámos".