Com apenas 7 anos, Marina Jones sentia que havia algo que não estava bem consigo. Tinha dificuldades em fazer exercício nas aulas, e ao longo dos anos, os sintomas agravaram-se. “Lembro-me de ir até ao meu professor de ginástica e dizer que sentia que não conseguia respirar sempre que tentava correr. Sentia que ia desmaiar”, disse Marina Jones à “People”. 

“Ele trouxe outro professor, e os dois começaram a rir. Disseram que até pessoas com problemas no coração correm mais, que estava a ser dramática”, acrescentou. A família e os amigos apenas diziam que era um sinal que devia fazer mais exercício físico, mas quanto mais Marina Jones tentava, mais piorava a sua saúde.

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Aos 15 anos, desenvolveu novos sintomas. Foi ao hospital, mas os profissionais alegavam que era falta de ferro e que devia comer mais. Entretanto, a falta de ar e as tonturas aumentavam.

“Eu isolei-me. Não sabia o que estava errado, apenas sabia que era algo”, afirmou. “Achavam que estava a ser dramática, então guardei tudo para mim mesma”, acrescentou.

Durante uma visita à universidade da sua irmã mais velha, Marina Jones subiu uma rua e acabou por desmaiar. Nesse momento foi ao médico e contou tudo o que se passava.

Descobriu que tinha um coração quase o dobro do tamanho normal, devido aos anos de dificuldade para bombear oxigénio. A doença que se designa por hipertensão pulmonar afeta as artérias dos pulmões e pode levar a insuficiência cardíaca, segundo a “Mayo Clinic”.

Embora tenha feito tratamentos e seguido com medicação e o uso diário de uma máquina de oxigénio, após seis anos, Marina Jones piorou. Aos 22 anos, estava com insuficiência cardíaca. Foram necessários dois meses para ser aprovada para o transplante, e apenas duas semanas para receber uma chamada sobre um possível pulmão que poderia coincidir, mas devido a complicações, acabou por não acontecer.

No entanto, no mesmo dia, ligaram-lhe com outro pulmão compatível. Após a cirurgia, Marina Jones permaneceu ligada a um ventilador e acabou por sofrer problemas como alucinações, confusão e problemas de memórias.

Durante esse ano que ocorreu a cirurgia, foi preciso ficar isolada e mudar a sua rotina para incluir diversas precauções. “Houve momentos difíceis. Ainda tenho restrições, ainda vou ao médico mas a vida é boa agora”, afirma.

A insuficiência cardíaca é uma doença grave e crónica que ocorre quando o coração é incapaz de bombear o sangue necessário para o corpo e receber novamente o sangue de forma normal. Em casos de insuficiência cardíaca muito grave ou terminal, é feito um transplante de coração, segundo afirma o “SNS 24”.