A descoberta é da Universidade de Reading, na Inglaterra, que apresenta um estudo sobre insetos microscópicos que vivem nos poros dos rostos humanos. De acordo com a investigação, enquanto dorme, estes pequenos insetos saem e fazem sexo para criar mais acáros no rosto humano, descendo até aos mamilos para encontrar um "companheiro”.

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Os ácaros, que têm o nome de Demodex Flliculorum, são criaturas de oito patas que estão a deixar a população assustada. Mas não precisa de passar a noite em claro aterrorizado. Estes insetos medem apenas 0,01 polegadas, ou seja, têm apenas 0,3 mm de comprimento. E a maioria dos investigadores, de acordo com o site Ladbible, defendem que os insetos são “injustamente culpados” por doenças como a rosácea e a blefarite.

A descoberta revelou-se após o genoma de um ácaro ter sido sequenciado pela primeira vez por investigadores. Segundo estes, os ácaros não deveriam viver como parasitas externos, mas sim como simbiontes internos, ou seja, organismos que vivem em simbiose dentro de nós. 

“Descobrimos que estes ácaros têm uma disposição diferente dos genes das partes do corpo em relação a outras espécies semelhantes, devido à sua adaptação a uma vida protegida dentro dos poros. Estas mudanças no seu ADN resultaram em algumas características e comportamentos corporais invulgares", explicou Alejandra Perotti, que co-liderou a investigação, e também professora associada em Biologia na Universidade Reading.

Ainda assim, de acordo com a mesma publicação, as pessoas ficaram assustadas com a descoberta. "Acham isso aterrorizante ou estranhamente reconfortante? Nunca estamos realmente sozinhos”, “Sexo facial? Justo”, “Que coisa boa para se ler antes de ir dormir”, pode ler-se em alguns tweets anónimos.