Lisboa acordou para a urgência em fazer mais pelo ambiente e, nos últimos meses, são muitas a iniciativas ambientais a acontecer na cidade. A Câmara Municipal já anunciou que os copos de plástico vão passar a ser proibidos a partir de 2020, já foram contratados mais 300 cantoneiros para limpar a cidade e a aposta mais recente quer ensinar aos lisboetas mais sobre a compostagem.
Este processo de transformar excedentes de matéria orgânica, como estrume, folhas e restos de comida, em material semelhante ao solo — a que se dá o nome de composto — e que pode ajudar a fertilizar as terras, tem sido uma aposta recente e, no ano passado, a autarquia começou a dar formação sobre o processo e a distribuir contentores próprios a quem quisesse começar a fazer compostagem em casa.
São já 900 os lisboetas que têm um compostor em casa ao abrigo desta iniciativa e a meta é que, em 2020, estejam quatro mil famílias envolvidas no projeto.
Agora, acaba de inaugurar o primeiro compostor no centro da cidade e convida todos os interessados a participar neste processo ecológico. Quem quiser aderir à compostagem comunitária deve inscrever-se em https://lisboaacompostar.cm-lisboa.pt e frequentar uma ação de sensibilização. Só depois recebe uma chave que lhe permite utilizar este compostor, depositando aí os seus resíduos.
O fertilizante natural será posteriormente usado nos espaços verdes públicos ou nos vasos das varandas de quem o solicite.
Ainda antes da formação, a câmara alerta para algumas regras essenciais. Os resíduos aconselhados a serem depositados no compostor são os não cozinhados, que sobram da preparação de refeições como é o caso das cascas de fruta ou de batatas, folhas de couve, caroços de maçã e cascas de ovos.
O compostor comunitário fica na Rua Presidente Wilson, no Areeiro, mas a autarquia já anunciou que serão distribuídos mais pela cidade.