O autor do homicídio que aconteceu a 25 de julho de 2020, em plena luz do dia, já conheceu a sentença. Segundo a presidente do coletivo de juízes, não restam dúvidas de que o crime foi motivado por ódio racial.
Despacho do MP refere que expressões usadas por assassino de Bruno Candé agravaram o crime de que é acusado. O ator foi assassinado em julho passado, em plena luz do dia, em Loures.
Os comentários e partilhas das fotografias ganharam fortes proporções nas redes sociais e a mãe já se mostrou arrependida. "Posso perder a minha filha", admite.
A PSP diz não ter indícios de que o crime foi motivado por ódio racial. No entanto, várias testemunhas recordam alguns dos insultos que Bruno ouviu antes de morrer e a ameaça que foi feita na quarta-feira pelo presumível homicida: "Tenho armas do Ultramar em casa e vou-te matar."
Embora as testemunhas refiram "diálogos ou confrontos" que possam estar por detrás do incidente, a PSP diz não ter quaisquer indícios de se tratar de um crime de ódio racial. No entanto, a PSP ressalva que as investigações poderão ter novos desenvolvimentos.
Bruno Candé deixa três filhos, sendo que a mais nova fará anos no próximo mês de agosto. O suspeito foi detido no local. É um enfermeiro de 80 anos, reformado. Tudo começou com uma discussão por causa de uma cadela.