Se não temos carros voadores até 2030, podemos ter certamente auscultadores que terão a capacidade de “ler a mente” do seu utilizador. A Apple, uma das empresas de tecnologia mais conhecidas no mundo, quer utilizar nos seus AirPods uma espécie de bio assinatura única, que permite uma identificação bastante precisa de quem está a utilizar os auscultadores. Se os dados biométricos não corresponderem, os AirPods não funcionam.

Segundo o site "TechTudo", a empresa norte-americana registou uma nova patente que abre esta possibilidade de desenvolver uns fones capazes de ler sinais biológicos como ondas cerebrais, trabalhando como uma ferramenta de saúde.

Ou seja, poderá ser uma forma mais discreta de monitorizar a atividade cerebral de quem está a usar os aparelhos, que funcionarão como uma espécie de elétrodos adesivos colocados na cabeça, como os que se utilizam para fazer eletrocardiogramas.

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É possível perceber no site Patently Apple que o utilizador poderá ativar estes sensores através de um toque na lateral do auscultador, como é feito para parar ou recomeçar a música. As pontas dos AirPods serão então substituídas de modo a que seja possível inserir esta patente nos auscultadores.

Os elétrodos serão colocados na ponta mais próxima do ouvido e espalhados ao longo de todo o auricular, para registar melhor os valores do utilizador, e os componentes terão de ser configurados para servir melhor ao ouvido de cada um, já que existem diferentes formatos e tamanhos de orelha.

No entanto, como é apenas uma patente, ainda não é possível prever quando ou se realmente os AirPods terão esta funcionalidade. São precisas várias autorizações, o que pode aumentar significativamente o tempo de desenvolvimento deste produto revolucionário.