O assunto foi abordado por meias palavras e sem nunca se referir nomes concretos, mas o que até então não passava apenas de rumores pode vir a confirmar-se. Falamos do lançamento dos novos modelos de iPhone que, em condições normais, deveriam ser anunciados em meados de setembro e chegar ao mercado no início de outubro. No entanto, a pandemia veio trocar as voltas à empresa que terá sido obrigada a atrasar o lançamento mais esperado pelos fãs de tecnologia.
Pelo menos, é essa a informação que Hock Tan, presidente-executivo da Broadcom, um dos maiores fornecedores da Apple, transmitiu aos analistas numa conferência que decorreu na quinta-feira, 4 de junho. Durante a conferência, Tan anunciou estar à espera de um “grande atraso” no ciclo de produção de um dos “maiores fabricantes de telemóveis americanos”, cita a “Bloomberg”.
Ainda que propositadamente vago no discurso, esta não é a primeira vez que Hock Tan se refere à multinacional tecnológica nestes termos — o que parece dar ainda mais força à tese de que o surto de COVID-19 no mundo atrasou a produção do novo iPhone.
Mas o presidente-executivo da Broadcom garantiu que, apesar da conjuntura, a sua empresa estava pronta para dar início à produção dos componentes do iPhone. “A questão principal aqui é o timing”, e adiantou que só espera receber a faturação da produção desses componentes no terceiro trimestre no ano. Isto significa que, a confirmar-se, o iPhone 12 só deverá ser anunciado nos últimos meses do ano e não no verão.
Ainda que haja alguma expectativa quanto aos novos modelos de um dos smartphones mais populares do mundo, já se sabe que, em termos estéticos, o iPhone 12 continuará a ter uma moldura superior — embora mais reduzida. Quanto ao resto de design, espera-se também que abandone as laterais curvas, apresentadas em 2017 com o lançamento do iPhone X, para recuperar as laterais retangulares do iPhone 5, de 2012.