As empresas que querem ter anúncios nas redes sociais Instagram e Facebook, detidas pela empresa Meta, estão prestes a deixar de ter acesso ao género dos utilizadores adolescentes, não podendo basear-se nesse aspeto para definirem o tipo de anúncios que lançam para o alvo.
A medida foi anunciada esta terça-feira, 10 de janeiro, pela própria Meta, num comunicado partilhado no site oficial. Está previsto que entre em vigor já a partir de fevereiro e que, deste modo, apenas permita às empresas aceder à idade e à localização dos usuários.
Está em causa "eliminar a capacidade dos anunciantes de segmentar adolescentes com base nos seus interesses e atividades", esclareceu a empresa de Mark Zuckerberg, citada pela SIC Notícias. Além disto, os adolescentes poderão definir que tipo de anúncios prefeririam não ver.
O engajamento que têm no Instagram e no Facebook — por exemplo, em que publicações deixam lá um "gosto" — deixará de definir os anúncios que recebem. Estas mudanças na política dos anunciantes para com os adolescentes têm por base o facto de a Meta entender a importância da idade.
"Reconhecemos que os adolescentes não estão necessariamente tão aptos como os adultos para a tomada de decisões acerca de como a forma como vagueiam online influencia os anunciantes, principalmente quando se trata dos produtos que lhes são mostrados para compra", adiantaram, no mesmo comunicado.