Foi com saltos de alegria que Edmar recebeu a notícia: o concorrente de Londres, filho de emigrantes de Mirandela, foi expulso do "Big Brother", com 52% dos votos do público, depois de ter sido nomeado em conjunto com Noélia e Daniel Monteiro, no passado domingo, 10 de maio.

O "enterteiner"  disse sentir-se "aliviado", apesar de ter gostado muito da experiência: "Não consigo estar dentro dessa casa, sem telemóvel, sem nada, que horror", disse ao apresentador Cláudio Ramos. Depois de Daniel Monteiro ter regressado para a casa, foi Noélia que se voltou a juntar aos restantes concorrentes: "O Edmar é uma pessoa espetacular", disse a algarvia de 33 anos, em lágrimas, instantes antes de se juntar aos restantes concorrentes.

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Edmar, que é homossexual, foi expulso na sequência da polémica em torno de Hélder, o concorrente que terá feito um comentário homofóbico no início da semana passada, o que levou a enormes críticas quer por parte da produção do programa (incluindo Cláudio Ramos), quer da opinião pública. "Prefiro ser mulherengo do que ser...", disse.

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Como consequência, houve um programa especial para gerir este conflito, em que ficou decidido que Hélder seria também eleito para expulsão. Apesar da onda de contestação por causa do seu comportamento, os portugueses votaram e 53% decidiram que o homem continuaria no jogo — face a 47% que achava que este deveria ter saído. 

"Desculpa a si, desculpa ao Big Brother, desculpa ao mundo inteiro,", começou por dizer o concorrente, depois de saber que ia continuar no jogo.  "Eu vou fazer muita falta, vou criar muitas raízes e vou segurar este barco aqui."