Falta menos de uma semana para os The Black Mamba subirem ao palco da Ahoy Arena, em Roterdão e, assim, disputarem um lugar na grande final do Festival Eurovisão da Canção. E o que parecia uma hipótese remota até à passada terça-feira, começa agora a desenhar-se uma probabilidade cada vez mais forte.
Isto porque, a partir do momento em que a banda liderada por Pedro Tatanka ensaiou pela primeira vez, as mudanças de cenografia efetuadas na atuação de "Love is On My Side" tiveram eco imediato não só junto da comunidade de fãs e especialistas do certame mas também nas bolsas de apostas.
Se, a 10 de maio, Portugal estava no 24.º de 39 lugares, após o primeiro ensaio subiu para 19.º e, esta sexta-feira, está no 17.º lugar, de acordo com o agregador de sites de apostas Oddschecker. França, Itália e Malta lideram a tabela.
Na conferência de imprensa após o segundo ensaio, os The Black Mamba receberam elogios da imprensa holandesa presente, que classificou a atuação como tendo "o staging mais bonito de todo o certame".
Questionado sobre as casas de apostas e sobre se Portugal será o "dark horse" ("cavalo preto", expressão que, em português, significa algo como "candidato improvável") do 65º Festival Eurovisão da Canção, Pedro Tatanka disse, em jeito de brincadeira que a banda adora cavalos pretos. "Acho que sim [que cria pressão e expectativas]. São só números. Gostamos de cantar, de tocar, é o que fazemos melhor e é o que vamos fazer".
Após terem respondido às perguntas dos jornalistas e bloggers, os The Black Mamba surpreenderam os presentes (e os que se encontravam a assistir online, uma vez que o número de acreditações presenciais foi restrito devido à pandemia da COVID-19) com uma atuação acústica de "The Darkest Hour", um fado que lançaram em parceria com António Zambujo.
Portugal atua na segunda semifinal do 65.º Festival Eurovisão da Canção, no próximo dia 20 de maio. A RTP transmite o festival em direto a partir das 20h, com comentários de Nuno Galopim e José Carlos Malato, que estarão na Ahoy Arena, em Roterdão.
