Teresa Guilherme foi a primeira grande convidada do segundo "Dia de Cristina" — o programa conduzido por Cristina Ferreira que ocupará grande parte da grelha televisiva desta terça-feira, 29 de setembro.
"Estou toda contente", começa por dizer Teresa Guilherme, referindo-se aos facto de, aos 65 anos, ter sido a escolhida para apresentar o reality show "Big Brother - A Revolução" e por estar mais ocupada do que nunca. Mas para Cristina, não podia ser de outra maneira: "Aos 65 anos continuas a provar que és muito boa apresentadora de televisão".
Teresa Guilherme considera-se um bom exemplo para as pessoas que pensam em desistir das suas profissões devido à idade e à pressão que sentem por terem de dar o lugar aos mais novos. "As pessoas aos 50 anos começam a sentir-se afastadas. Nós, aos 50 anos, não podemos ir para casa. As pessoas têm de continuar a fazer a sua vida, a gostarem da sua vida, a ajudarem os outros... andamos cá todos uns para os outros. E fazerem aquilo que trouxeram com elas para fazer. Eu acho que todos nós trouxemos um dom para dar às pessoas e o meu é o da comunicação", afirma Teresa.
Depois de uma grande conversa, a rainha dos reality shows foi surpreendida pela canção que escolheu. Vanessa Silva e Rui Andrade entraram em estúdio para cantar "Eu sei", da Sara Tavares, e a apresentadora do "Big Brother" não conteve as lágrimas.
Veja o momento.
Teresa conta que a letra da canção fez com que recordasse o momento em que Cristina Ferreira se dirigiu à sua casa para a convidar para apresentar o "Big Brother - A Revolução", algo que já não esperava viver, mas que a fez regressar à vida. Teresa Guilherme termina a agradecer a Cristina Ferreira.
Ao longo do programa, as apresentadoras foram ainda surpreendidas pelo "Big Brother" que decidiu fazer algumas questões a Teresa Guilherme sobre os reality shows. Teresa recorda que um dos momentos mais marcantes que viveu foi quando se despediu da voz na última "Casa dos Segredos" que apresentou: "Para mim aquele apagar de luzes e a despedida da voz foi muito marcante. Achei mesmo que agora não ia fazer mais nenhum".