Os concorrentes do "Big Brother - Duplo Impacto" passaram a tarde deste sábado, 9 de janeiro, a jogar um desafio lançado pelo soberano da casa. Tiveram de adivinhar vários nomes escolhidos por um dos concorrentes e o de Pedro Crispim acabou por surgir no jogo. Só que os comentários não foram os melhores e o consultor de moda já reagiu nas redes sociais.
Helena Isabel tentava adivinhar o nome do comentador do reality show da TVI e os colegas tinham de dar pistas. "Acha-se uma estrela", atirou Joana Diniz. "É ressabiado", acrescentou Teresa. A vencedora da "Casa dos Segredos 6" questionou se tinha cabelo e Rui Pedro afirmou que não e que se tratava de alguém que "não tem coragem de entrar em reality shows".
Enquanto tentava adivinhar de quem se tratava, Helena Isabel deu palpites: "Vive em Lisboa, parece um canário, canta mal… É uma personagem, enorme…", atirou. Quando já sabia de quem os colegas falavam, a participante do "Big Brother" completou: “Acho que é um homem bonito, mas aquilo que diz e tudo mais, transforma-o numa pessoa feia. É o Crispim".
Veja aqui o momento.
Pedro Crispim reage a insultos
O consultor de moda usou o Twitter para comentar aquilo que os concorrentes do "Big Brother" disseram a seu respeito. "Não fiquei admirado, acho que era previsível o rumo... Mas hoje senti pena daquelas pessoas", escreveu Pedro Crispim, referindo ainda que "a dor identifica e procura conforto na dor do outro. E dentro da casa existe gente muito magoada com as suas vidas, com a sua realidade e pior, consigo".
No mesmo tweet, Crispim aproveitou para fazer um desabafo, através de um longo texto sobre a sua história de vida: “Cresci chegando aos 106kg com 16 anos. Partilhei os meu dias com o preconceito, fiz o meu caminho tendo estes comentários e muitos outros como barulho de fundo [...]. Decepcionado ao se continuar a utilizar a sexualidade como arma para tentar atacar ou rebaixar alguém. Triste não por mim, mas acima de tudo, assusta-me que isto aconteça diante dos olhos daqueles que serão o futuro deste país, o meu sobrinho e outras tantas crianças e jovens, que poderão ser influenciados e outros tantos, que irão sentir essa violência na pele sendo os mesmos gays ou tendo algum complexo ou insegurança [...]".