Na última gala do "Big Brother — Desafio Final", a protagonista do segmento "curva da vida" foi Cristina Ferreira. No entanto, a apresentadora do reality show não contou pormenores da vida pessoal. Em vez disso, percorreu a aventura que tem sido estar envolvida no formato.

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"Esta vida começa no dia 2 de janeiro de 2022", disse, ao iniciar a história, que duraria 16 minutos. Dois dos grandes capítulos deste enredo foram os vencedores das temporadas já terminadas, o "Big Brother Famosos 1" e o "Big Brother Famosos 2". Cristina Ferreira reforçou, então, aquilo que sente por Kasha e Bernardo Sousa.

Sobre a vitória de Kasha, relembrou que "toda a gente achava que era o Jorge que ia ganhar", referindo-se a Jorge Guerreiro, que conquistou o segundo lugar e que "tinha ganho uma popularidade muito grande". "O Kasha ganha e torna-se uma pessoa muito especial. Descubro um ser humano extraordinário", revelou.

"O Kasha encontrou o caminho, ele voltou a estar vivo, e isso é tão bom"

A apresentadora recordou a altura em que Kasha lhe contou que gravara todo o processo após o convite para participar no reality show, imagens que já foram mostradas no documentário que protagonizou. "É quando ele me conta que estava mal, que não tinha confiança nenhuma, que vivia na tristeza, mas que estava a saborear essa tristeza sabendo que ia sair de lá, e que um programa tão alvo de preconceito lhe tinha mudado a vida", continuou.

Cristina Ferreira aproveitou para se dedicar ao cantor dos D.A.M.A.: "O Kasha é uma pessoa muito especial, que eu não vou nunca largar. Ele encontrou o caminho, ele voltou a estar vivo, e isso é tão bom". "Kasha, meu amigo, não te vou largar nunca", concluiu, passando para o vencedor da segunda edição.

"O Bernardo entra muito aflito, quase sem olhar para o rosto de ninguém, e acaba vencedor, porque sabia que tinha descoberto outra vez esta vontade e esta capacidade de vencer", afirmou. "Ninguém o imaginava vencedor. O que é certo é que ele consegue", reforçou, ainda.

"Acho que está na hora de o libertarmos das culpas e de o deixarmos seguir viagem, porque ele vai chegar à meta"

Também Bernardo Sousa foi protagonista de um documentário e, desde a saída do programa, teve outras oportunidades, como apresentar o "Somos Portugal", emitido através da Madeira, onde nasceu o piloto de ralis. "De repente, o Bernardo tinha a sua terra a aplaudi-lo. Tinha a Madeira a gostar dele. E esse era um sentimento que ele não tinha há muito tempo", considerou Cristina.

"Nós não o podemos perder enquanto país e, por isso, acho que está na hora de o libertarmos das culpas e de o deixarmos seguir viagem, porque ele vai chegar à meta", disse, ainda, referindo-se à penalização que o madeirense sofreu ao ser afastado das corridas após ter testado positivo num teste de doping, por consumo de cocaína.

A diretora de Entretenimento e Ficção da TVI frisou a intenção que tem de cuidar de Bernardo Sousa "para o resto da vida". "O meu futuro passará por outros programas do género", salvaguardou, agradecendo ao anfitrião do programa. "Para mim, foi extraordinário, porque ganhei confiança", concluiu.