Depois de ter passado pelas salas de cinema no final de 2024, “Pai do Ano” chega agora ao streaming com uma história que promete misturar muito drama, humor e trapalhadas familiares. Entre gerações diferentes, expectativas trocadas e conversas difíceis, o tema da família continua a ser uma fonte inesgotável de histórias marcantes, e nesta produção isto não é exceção — especialmente quando alguém entra na nossa vida de um dia para o outro.
Michael Keaton, conhecido por ter feito parte de projetos como "Beetlejuice", "Batman", "Birdman" ou "Fome de Poder", volta a ser protagonista de mais uma produção, mas desta vez troca o mundo do espetáculo por algo bem mais caótico: o papel de um pai completamente perdido.
Aqui, o ator norte-americano de 73 anos interpreta Andy Goodrich, um negociante de arte que vê a sua vida desmoronar quando a mulher decide entrar num programa de reabilitação durante três meses, deixando-o sozinho com os filhos gémeos de 9 anos.
O problema? Andy não faz ideia de como ser pai, e como se isso não bastasse, Grace (interpretada por Mila Kunis), a sua filha mais velha e do primeiro casamento, volta a aparecer na vida de Andy. Grávida e com algumas mágoas mal resolvidas com o pai, é entre fraldas, birras, crises existenciais e conversas mal digeridas do passado que pai e filha vão aprender a (re)construir uma relação que nunca teve espaço para crescer.
Assim, "Pai do Ano" promete uma história cheio de ironia e emoção, ideal para quem gosta de histórias sobre segundas oportunidades, famílias imperfeitas e a bonança que só vem depois da tempestade.
Além disso, a produção conta com um equilíbrio certeiro entre momentos comoventes e situações tão absurdas quanto reais. Através de diálogos ágeis, personagens cheias de falhas e cenas que oscilam entre o riso e a lágrima, o filme mostra que a parentalidade pode ser um verdadeiro campo de batalha. Mas mais do que um filme sobre este tema, "Pai do Ano" é uma comédia dramática sobre as voltas inesperadas da vida.